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Carnaval 2022 de Brasília está oficialmente cancelado

08 de janeiro, 2022
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Carnaval 2022: Com a nova variante da Covid-19, a Ômicron, as aglomerações costumeiras da festa causam preocupações. Foto: Thiago S. Araújo/ Metrópoles
Carnaval 2022: Com a nova variante da Covid-19, a Ômicron, as aglomerações costumeiras da festa causam preocupações. Foto: Thiago S. Araújo/ Metrópoles

O Diário Oficial desta sexta-feira (7) traz o cancelamento do Carnaval 2022 pelo Governador Ibaneis Rocha, como medida de enfrentamento a nova variante da COVID-19, a ômicron. O decreto entra em vigor já nesta sexta.

A decisão acompanha a maioria das capitais brasileiras, que também cancelaram suas festas de rua. Dentre elas, a cidade de São Paulo, que movimenta um número elevado de aglomerações em blocos de carnaval nesta época do ano.

Além dos casos da variante Ômicron, o Brasil se preocupa com um surto de influenza H3N2, fator que também baseou a tomada de decisão de governadores e prefeitos.

Nesta quinta-feira (06), o Distrito Federal bateu a maior Taxa de Transmissão (Rt) desde o início da pandemia de covid-19. Atualmente, o índice está em 1,47, o que significa que 100 pessoas podem contaminar outras 147.

Até então, a maior taxa havia sido em 1,38, durante o pior período da pandemia. Vale lembrar que, acima de 1, esse número indica que a pandemia está avançando na capital.

Carnaval e a pandemia

Carnaval 2022: A Secretaria de Saúde confirmou a existência de 5.805 casos ativos de influenza e 3,1 mil casos ativos de covid-19 no Distrito Federal. O aumento dos números na primeira semana do ano, contudo, pode também estar relacionado a uma maior atenção. “É o aumento da nossa capacidade de vigilância em saúde e da busca ativa”, afirmou o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno.

Entre as síndromes respiratórias foram identificados casos de influenza A, influenza B, metapneumo, flu A e vírus sincicial respiratório (VSR), este último mais comum em crianças. “É importante lembrar que esses vírus têm histórico de circulação no Distrito Federal. Neste ano, o que tem ocorrido é uma maior notificação”, esclareceu a chefe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (Cievs-DF), Priscilleyne Reis.

Fonte: Marcus Eduardo Pereira, Jornal de Brasília

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