A Redação
Agricultoras: Uma iniciativa multilateral que aplica tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado para a promoção da sustentabilidade nas cidades brasileiras vai beneficiar agricultoras das bacias do Descoberto e Paranoá, no Distrito Federal. Elas serão capacitadas pelo projeto CITInova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
As 20 alunas do DF iniciarão o curso no dia 14 de março, com o objetivo de criar duas novas unidades de Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSA), que é um movimento mundial organizado pela sociedade civil focado no desenvolvimento agrário sustentável e no escoamento de produtos orgânicos diretamente ao consumidor, criando uma relação próxima entre quem produz e quem consome. Neste modelo de trabalho conjunto entre produtores de alimentos orgânicos e consumidores: um grupo fixo se compromete a cobrir o orçamento anual da produção agrícola, pelo período de um ano (em geral).
Neste modelo, o agricultor deixa de vender seus produtos por meio de intermediários, aprendendo sobre organização e financiamento da produção. Quem escolhe fazer parte de uma CSA, se torna um coagricultor. Passa a colaborar para o desenvolvimento sustentável da região, estimulando o comércio justo e valorizando a produção local, podendo conhecer de perto de onde vem o seu próprio alimento.
Agricultores interessados
Para participar do CSA Brasília o interessado deverá preencher um cadastro para receber informes de palestras, cursos, seminários e demais conteúdos que contribuem para essa formação. Confira o link do cadastro a ser preenchido.
A Rede de CSA de Brasília já conta com 35 comunidades, e investe na recuperação de Áreas de Proteção Permanente, atuando nas duas bacias que abastecem o DF, Paranoá e Descoberto, com o objetivo de garantir a segurança hídrica da população.
Atualmente, elas produzem mandioca, banana e abacate. Para montar o CSA, vão ampliar a produção para jiló, berinjela, tomate cereja, rúcula, cebolinha.
Descubra o Ponto de Convivência (PC) mais próximo de você, locais de produção e faça contato direto com a comunidade.
