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Hospitalização por covid-19 cresce em crianças menores de 2 anos no DF

04 de março, 2022
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Monitoramento constatou o aumento de hospitalizações de crianças de menos de 2 anos por covid-19. Foto: ED ALVES/CB/D.A.Press
Monitoramento constatou o aumento de hospitalizações de crianças de menos de 2 anos por covid-19. Foto: ED ALVES/CB/D.A.Press

O número de casos de hospitalização de crianças menores de 2 anos saltou em 2022 no Distrito Federal. De acordo com dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), só na última semana de janeiro houve um aumento de 27,42% nas internações, com 24 novas hospitalizações registradas. Segundo a pasta, a tendência de aumento vem desde a última semana de 2021, com uma taxa de 6,86% e seis internações. 

O levantamento, que considera o índice de internação por 100 mil habitantes, é maior que o pico de 2021, ocorrido entre 28 de março a 3 de fevereiro, quando o sistema chegou a registrar 10,28%, com nove hospitalizações. No ano todo, 128 crianças necessitaram de hospitalização.

Outras faixas etárias

Para as crianças entre 2 e 4 anos, a média é mais alta da pandemia. Em relação as de 5 a 11 anos, a taxa de hospitalização ultrapassou apenas três vezes o índice de 1% no ano passado. “Existe baixa letalidade, porém a proporção de internação mais alta na comparação com períodos anteriores, é mais um motivo para levar as crianças para se vacinarem”, disse a gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-DF), Priscilleyne Reis. 

Hospitalização dos idosos

Ao contrário de crianças, o índice de hospitalização por covid-19 de idosos é menor que períodos anteriores. Entretanto, alerta que para o aumento para os idosos com mais de 80 anos. Grande parte dos óbitos por covid-19, durante o período, são de idosos que não estão com a dose de reforço em dia. “Apesar do número de casos este ano, (de uma maneira geral da população) a vacinação tem se mostrado altamente efetiva. Em outras faixas etárias, há uma baixa no número de óbitos”, comentou a gerente do centro.

Fonte: Correio Braziliense

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