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PCDF prende Grupo que furtou R$ 220 mil de instituição filantrópica

25 de março, 2022
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PCDF: Criminosos se passavam por falsos funcionários de banco e, por telefone, afirmava ter suspeita de fraudes. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
PCDF: Criminosos se passavam por falsos funcionários de banco e, por telefone, afirmava ter suspeita de fraudes. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), deflagrou a Operação Asperger, que desarticulou um grupo criminoso que roubou R$220mil da conta bancária de uma instituição filantrópica que presta assistência a pessoas com deficiências intelectuais e múltiplas e autismo.

Nesta sexta-feira (24), foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão em Vicente Pires, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Santa Maria, no Distrito Federal, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto, no Goiás.

De acordo com informações, os criminosos se passavam por falsos funcionários de um banco, e por telefone, afirmava ter uma suspeita de fraudes em transações bancárias realizadas pela instituição.

O suspeito induzia a pessoa a instalar um suposto dispositivo de segurança, e partir de então, os criminosos subtraíram da entidade, distribuindo os valores inicialmente para duas contas de empresas (supermercado e tapeçaria), cujos proprietários realizaram várias transferências para contas de pessoas físicas,saques, PIX, pagaram boletos de impostos e usaram em máquinas de cartão de crédito/débito, para tentar ocultar as quantias adquiridas de forma ilegal.

Parte dos investigados possuem antecedentes criminais por latrocínio, estelionato, porte ilegal de arma de fogo, roubo, tráfico de drogas e receptação. A associação é acusada de crimes de furto mediante fraude por meio eletrônico (pena de dois a oito anos), associação criminosa (pena de uma três anos) e lavagem de dinheiro (pena de três a dez anos).

PCDF

De acordo com a PCDF, as instituições bancárias não fazem ligações para realizar liberação ou atualização de dispositivos e nem orientam os clientes para se dirigirem até um terminal de auto-atendimento para realizar qualquer tipo de transação.

Fonte: Jornal de Brasília

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