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DF tem queda de 45% no número de votos brancos e nulos

06 de outubro, 2022
1 minuto de leitura
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A diferença entre o pleito deste ano e o de 2018 é de mais de 585 mil pessoas

A quantidade de eleitores que anularam ou votaram em branco nas eleições de 2022 no Distrito Federal é 45% menor em relação as eleições de 2018. Em números absolutos, o valor passou de 1,2 milhão de pessoas em 2018 para 703,2 mil neste ano.

O levantamento considera apenas os números do primeiro turno. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apesar de haver diferença de conceito, as duas opções- Nulo e Branco- são ferramentas para o eleitor invalidar o voto.

O voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos e aperta a tecla “branco” da urna eletrônica. Já o voto nulo é caracterizado quando o eleitor digita um número que não corresponde a nenhum candidato.

Mais conhecimento

Na visão do cientista político Nauê Bernardo, a queda no número de pessoas que votaram nulo ou branco demonstra que há mais consciência de como podem exercer o direito de votar.

“Demonstra mais certeza e maior informação dos eleitores. Eles foram às urnas com muito mais certeza de em quem iriam votar. Não houve espaço para voto de protesto ou algo do tipo”, explica.

Abstenções

Em relação ao número de abstenções, eleitores que não compareceram às seções para votar, o número oscilou pouco. Saiu de 389,8 mil em 2018 para 386,2 mil em 2022.

Segundo Nauê, ocorreu mais conhecimento por parte da população em relação às obrigações de um eleitor. Ele afirma que houve uma certeza maior de não ser preciso ir votar, e que isso pode ser um recado silencioso, pois os eleitores vêm desistindo de votar, o que pode indicar uma insatisfação generalizada.

Segundo turno

No DF, os eleitores voltarão às urnas em 30 de outubro para votar apenas para presidente da República. Dessa vez os votantes tem apenas duas opções, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), os dois candidatos mais bem votados no primeiro turno.

Fonte: Samara Schwingel, Metrópoles

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