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Dengue: GDF investe R$ 3 milhões para eliminar focos do Aedes aegypti

20 de outubro, 2022
1 minuto de leitura

A ação começou antes do período de chuvas 

O Governo do Distrito Federal investiu R$ 3 milhões em produtos para o combate da dengue na capital. A ação começou antes do período chuvoso. Na manhã de quarta-feira (19) um dos carros de fumacê da Secretaria de Saúde (SES) já circulava na cidade de Santa Maria. 

O produto utilizado nos carros de fumacê  faz parte de um carregamento de 4,5 toneladas de insumos adquiridos pelo Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento ao transmissor dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. 

A compra do produto é suficiente para atender todo o DF até junho de 2023 – ou até que o Ministério da Saúde envie mais material.

Até o dia 28, o GDF intensifica a ação do fumacê nas áreas mais críticas de infestação do Aedes aegypti do Distrito Federal. O objetivo é reforçar os cuidados antes do início das chuvas, período em que aumenta a concentração de água parada em recipientes e objetos que servem como focos para larvas do inseto transmissor de doenças.

O mutirão vai passar por Ceilândia, Taguatinga, São Sebastião, Sobradinho, Planaltina, Santa Maria, Guará, Vicente Pires, SIA, Estrutural, Samambaia, Recanto das Emas, Lago Sul, Lago Norte e Asa Norte. Das 17h30 às 22h, dez carros-fumacê circularão ao mesmo tempo em uma determinada cidade, reforçando o trabalho combativo e preventivo da transmissão. Já na parte da manhã, as ações de rotina seguem isoladas em outros pontos das cidades.

Alerta 

Especialistas alertam que a dengue deixou de ser uma doença sazonal, ou seja, com incidência em determinada estação do ano, e tornou-se comum em qualquer época do ano. 

Outra descoberta é que a mutação do mosquito fez com que o depósito dos ovos passasse a ser feito também em água suja, além dos locais em que há água parada limpa.

Até agora, só neste ano, o DF já registrou cerca de 66 mil casos da doença. Além do fumacê espalhado pelos carros, a Vigilância Sanitária promove visitas presenciais dos agentes. De janeiro ao início deste mês, segundo o coordenador de Controle Químico e Biológico da SES, Reginaldo Braga, foram visitados 2.784 imóveis.

Segundo o gestor, 97% dos focos estão dentro das moradias. Ele orienta que as pessoas deixem portas e janelas abertas quando o fumacê passar, pois o produto só é nocivo ao mosquito.

“Apesar de letal ao inseto, na dosagem em que é pulverizada, a substância não faz mal ao humano nem aos animais domésticos”, assegura.

Fonte: Informações do portal Jornal de Brasilia

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