Juliana Curi
O governo federal lançou, nesta terça-feira (19), o aplicativo “Celular Seguro”, uma ferramenta que vai permitir o bloqueio imediato de linhas telefônicas e do próprio aparelho de telefone móvel em casos de roubo e furto.
Também será possível solicitar, imediatamente, o bloqueio de aplicativos bancários.
Para usar a ferramenta é preciso cadastrar os dados nesta página na internet, divulgada pelo governo federal. “Caso você seja roubado, é só acionar o sistema por um computador que a operadora de telefonia e os bancos são notificados no mesmo instante, bloqueando acessos”, explicou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, em postagem nas redes sociais.
“Uma medida importante para diminuir a dor de cabeça e as perdas financeiras de quem passa por furto ou roubo. Amanhã (quarta-feira, 20) já estará disponível nas lojas de aplicativos”, completou o ministro.
A nova plataforma foi criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De acordo com o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, os celulares roubados serão transformados “num pedaço de metal inútil” após o bloqueio.
“Com apenas um clique, a vítima enviará um aviso simultaneamente para a Anatel, para os bancos, para as operadoras de telefonia e para os demais aplicativos”, anunciou Cappelli.
Como vai funcionar
Além de navegadores da internet, a ferramenta estará disponível em aplicativos para Android e iOS. O registro do usuário poderá ser feito com a mesma conta usada no portal gov.br. Cada pessoa cadastrada no Celular Seguro poderá indicar outras pessoas de confiança, que também estarão autorizadas a fazer os bloqueios da linha telefônica, caso o titular tenha o celular roubado ou furtado.
O registro da ocorrência de perda, roubo ou furto também poderá ser feito na ferramenta pelo dono do aparelho ou pela pessoa de confiança indicada como contato de segurança. Para cadastrar a ocorrência, o usuário deve acessar um “alerta” no aplicativo ou site, preencher as informações solicitadas e anotar o número de protocolo. É importante guardar esse número, pois será com ele que o dono do aparelho deverá registrar o boletim de ocorrência – que continua sendo imprescindível nesses casos.
