Os novos dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde na tarde desta quarta (14), e são alarmantes: subiu para 23 o número de mortes por dengue, e outros 66 óbitos estão em investigação. O boletim epidemiológico anterior registrava 13 mortes.
O boletim também revela um aumento expressivo no número de casos: foram notificados 70.083 casos suspeitos de dengue, dos quais 67.897 são prováveis. Desse total, 97,7% são residentes no DF. No boletim divulgado na última semana, eram 47.471 casos da doença.
Segundo os dados, há um aumento de 1.303,9% no número de casos prováveis de dengue, se comparado com o mesmo período do ano passado. Ceilândia continua sendo a região administrativa com o maior número de casos da doença (12.983), seguida de Taguatinga (3.772), Sol Nascente/Por
do Sol (3.701), Brazlândia (3.305) e Samambaia (2.819).
Situação no país
O painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde revelam que, em todo o país, há 524.066 casos prováveis de dengue. 84 pessoas já morreram em decorrência da doença este ano, e outras 346 mortes estão em investigação.
Depois do DF, o estado de Minas Gerais é o segundo a concentrar mais casos de óbitos (16 mortes), seguido pelo Paraná (15 mortes), São Paulo (9 mortes), Goiás (6 mortes), Santa Catarina (6 mortes) e Rio de Janeiro (4 mortes).
O Ministério alerta a população para procurar atendimento médico caso apresente sintomas da dengue, que começam com dor de cabeça intensa, febre alta (acima de 39º), dores musculares, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo. Os pacientes já diagnosticados devem ficar atentos aos sintomas de alerta, que podem indicar que a doença está evoluindo para a forma mais grave: dores abdominais intensas, sangramento de mucosas e hemorragia, acúmulo de líquidos e vômitos persistentes. Quem apresentar qualquer um desses sintomas, deve procurar uma unidade de saúde imediatamente.