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DF em alerta vermelho por baixa umidade: Especialistas dão dicas para enfrentar do calor extremo

03 de setembro, 2024
2 minuto(s) de leitura
DF em alerta vermelho por baixa umidade: Especialistas dão dicas para enfrentar do calor extremo
DF em alerta vermelho por baixa umidade: Especialistas dão dicas para enfrentar do calor extremo (Foto: Reprodução Freepik)

Nesta semana o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho para o Distrito Federal, indicando grande perigo devido à baixa umidade do ar. O alerta, que se estende das 13h às 17h, prevê que a umidade relativa pode cair abaixo de 12%, o que aumenta o risco de incêndios florestais e pode ter impactos severos na saúde, incluindo doenças pulmonares e dor de cabeça.

Além do alerta vermelho, um alerta laranja também está em vigor, abrangendo um período mais extenso, das 13h às 19h, durante o qual a umidade pode variar entre 20% e 12%. A meteorologista Andrea Ramos destaca que a massa de ar seco e quente que influencia a região deve intensificar-se até o próximo sábado, 7 de setembro. “Isso se dá, principalmente, em função do bloqueio atmosférico, que é um centro de alta pressão, que fica em altos níveis, favorecendo a presença dessa massa de ar quente”, explica Andrea. O Distrito Federal já está há mais de quatro meses sem chuvas significativas, contribuindo para o agravamento das condições climáticas.

Com as altas temperaturas e o tempo seco se tornando uma realidade, a preocupação com a saúde é crescente. Estudos indicam que, entre 2000 e 2018, as ondas de calor causaram a morte de mais de 48 mil pessoas no Brasil. Nádia Haubert, nutróloga e professora do curso de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), compartilha algumas orientações para proteger a saúde durante períodos de calor extremo.

“O calor excessivo pode levar a desidratação, sintomas de insolação, distúrbios digestivos como náuseas e vômitos, além de queimaduras de pele”, explica Nádia. Ela alerta que a insolação pode variar de sintomas leves a mais graves, como hipertermia, perda da consciência e até parada cardíaca. “O estresse térmico pode esgotar o sistema nervoso central e circulatório, levando a sérios problemas de saúde”, acrescenta.

Para enfrentar as altas temperaturas e minimizar os riscos, especialmente para grupos vulneráveis como crianças, gestantes e idosos, Nádia Haubert oferece as seguintes dicas:

  • Beba líquidos com frequência: A hidratação é crucial para prevenir a desidratação.
  • Evite exposição ao sol durante as horas mais quentes: Prefira permanecer em locais frescos e sombreados.
  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas: O álcool pode aumentar o risco de desidratação.
  • Use protetor solar: Protege a pele dos danos causados pelos raios solares.
  • Se precisar sair ao sol, use bonés e, se possível, roupas com fator de proteção: Isso ajuda a reduzir a exposição direta ao sol.
  • Consuma frutas com alto teor de água, como melão e melancia, para manter-se hidratado.
  • Prefira alimentos frescos, como frutas, verduras e legumes, e evite alimentos gordurosos e indigestos.
  • Pratique esportes ou exercícios físicos no começo da manhã ou à noite: Evite atividades físicas durante as horas de maior calor.

Nádia destaca a importância de monitorar sinais de alerta e buscar ajuda médica imediatamente se houver sintomas como confusão mental, boca seca, urina escura, dor no peito e falta de ar. Com essas precauções, é possível enfrentar o calor extremo de maneira mais segura e saudável.

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