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Confusão em debate de candidatos à prefeitura de São Paulo termina novamente com agressão física

24 de setembro, 2024
3 minuto(s) de leitura
Confusão em debate de candidatos à prefeitura de São Paulo termina novamente com agressão física
Confusão em debate de candidatos à prefeitura de São Paulo termina novamente com agressão física. (crédito: Reprodução/Flow Podcast)

O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado na noite desta segunda-feira (23/9) e promovido pelo Flow Podcast, foi marcado por uma confusão generalizada que culminou em agressão física. O assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB) desferiu um soco contra Duda Lima, marqueteiro da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), após a retirada de Marçal do programa.

O incidente ocorreu nas considerações finais do debate, quando Pablo Marçal, ex-coach e atual candidato, intensificou os ataques contra o prefeito Ricardo Nunes, afirmando que ele seria preso pela Polícia Federal. O apresentador Carlos Tramontina, que mediava o encontro, interrompeu Marçal e solicitou sua saída do estúdio após a terceira advertência por comportamento inadequado. Marçal, então, foi expulso do debate, e, logo em seguida, o ambiente no estúdio ficou tenso.

Imagens do programa mostram uma confusão no estúdio logo após o anúncio da expulsão. A transmissão foi cortada e, ao retornar, Tramontina informou que um assessor de Marçal havia agredido fisicamente Duda Lima. O agressor foi identificado como o filmmaker da campanha de Marçal, que teria iniciado o tumulto ao tentar tomar o celular do marqueteiro de Nunes. De acordo com testemunhas, uma assessora do prefeito tentou intervir, mas o filmmaker desferiu um soco no olho de Duda Lima.

“Ele (Marçal) saiu com uma atitude de provocação, e logo depois se formou um tumulto”, relatou o apresentador Carlos Tramontina. “Vi apenas o soco que pegou em cima do olho do assessor de Ricardo Nunes. Houve muito sangue”, descreveu o mediador, que ainda afirmou que Marçal havia repetido acusações consideradas injuriosas, o que motivou sua exclusão do debate.

O debate contava com a presença de outros candidatos, incluindo Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo), que assistiram à confusão de perto. Apesar da gravidade da agressão, nenhum dos outros candidatos se envolveu diretamente no conflito.

Este não foi o primeiro incidente envolvendo debates da eleição municipal em São Paulo. As tensões entre os candidatos têm aumentado com a proximidade das eleições, e episódios de confrontos verbais e físicos como esse vêm gerando preocupação quanto ao nível do debate político e a segurança dos envolvidos nas campanhas.

Ricardo Nunes repudia agressão em debate e critica postura de Pablo Marçal

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), expressou sua indignação diante da agressão sofrida por seu marqueteiro, Duda Lima, durante o debate promovido pelo Flow Podcast, na última segunda-feira (23/9). O episódio ocorreu quando Nahuel Medina, assessor do também candidato Pablo Marçal (PRTB), desferiu um soco no rosto de Lima, após um confronto verbal entre os candidatos.

Nunes não poupou críticas a Marçal e sua equipe. “É um candidato e uma equipe desequilibrada, despreparada, violenta e perigosa. Fico indignado ao ver como esse candidato e sua equipe agiram de maneira tão baixa e covarde. São Paulo não merece esse tipo de exemplo e liderança”, afirmou o prefeito, que se pronunciou publicamente logo após o incidente.

A confusão começou quando Marçal foi retirado do debate por repetidas ofensas e acusações contra Ricardo Nunes, o que gerou uma reação tumultuada entre os assessores dos candidatos. Ao tentar pegar o celular de Duda Lima, Medina iniciou a briga que culminou na agressão física.

A violência gerou repercussão imediata entre os outros candidatos presentes no debate. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) classificou o ocorrido como uma “tragédia anunciada”. “A violência, mais uma vez, tomou conta de um debate que deveria ser feito para a população. Não vamos deixar São Paulo cair na mão dessa gente. É um desrespeito com o paulistano e uma vergonha para a maior cidade do país, que deveria ser farol para todas as outras”, afirmou a parlamentar, que também concorre à prefeitura.

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) repudiou a agressão e destacou a importância de manter o nível do debate eleitoral. “Essas atitudes mostram que algumas candidaturas estão mais focadas em causar caos e conflito do que em apresentar propostas para a cidade. Não podemos normalizar a violência”, disse Boulos.

José Luiz Datena (PSDB), outro participante do debate, também se pronunciou: “É lamentável que o cenário político chegue a esse ponto. Não é isso que o eleitor quer ver. São Paulo precisa de propostas e liderança firme, não de agressões e confusão”.

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