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Furacão Milton causa mortes e destruição na Flórida

10 de outubro, 2024
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Furacão Milton causa mortes e destruição na Flórida
Furacão Milton causa mortes e destruição na Flórida. (Foto: Reprodução redes sociais)

O furacão Milton atingiu a Flórida na noite de quarta-feira (9/10), deixando um rastro de destruição apenas duas semanas após o furacão Helene devastar o estado. Ventos de até 193 km/h e a formação de 19 tornados trouxeram caos à região, especialmente à comunidade de aposentados Spanish Lakes Country Club Village, em Fort Pierce, onde foram confirmadas mortes. O xerife do condado de St. Lucie, Keith Pearson, informou à ABC News que houve “múltiplas fatalidades”, mas não especificou o número exato. Até o momento, as autoridades locais contabilizaram pelo menos quatro mortes.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10/10), o governador da Flórida, Ron DeSantis, atualizou as informações sobre a tragédia. Segundo ele, 48 pessoas já foram resgatadas, e as marés chegaram a três metros em algumas áreas. “A extensão dos danos será melhor compreendida ao longo do dia”, afirmou DeSantis.

O furacão Milton causou inundações e deixou mais de 2,8 milhões de residências sem energia elétrica. O Centro Nacional de Furacões (NHC) informou que o fenômeno atingiu a costa nas proximidades de Siesta Key, no condado de Sarasota, com ventos de 165 km/h. Embora tenha sido inicialmente classificado como categoria 3, o furacão enfraqueceu para categoria 1 ao avançar pelo estado e segue em direção ao Oceano Atlântico.

A chegada do Milton ocorreu em um momento de grande tensão, já que o furacão Helene, que atingiu a Flórida semanas antes, provocou 236 mortes e deixou marcas profundas. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou que Milton poderia ser “a pior tempestade em um século”, com impactos severos em todo o sudeste do país.

Além dos ventos extremos, uma onda de oito metros foi registrada a 74 km do olho do furacão por um drone da NOAA, demonstrando a força e a amplitude do fenômeno. As previsões indicavam a possibilidade de marés de até 4,5 metros, e um raro alerta de ventos extremos foi emitido para a região de Tampa Bay.

Enquanto a Flórida ainda se recupera dos efeitos devastadores do Helene, o furacão Milton trouxe novos desafios, forçando a evacuação de milhares de moradores e intensificando os debates sobre o impacto das mudanças climáticas nos eventos climáticos extremos. Segundo estudos recentes, tempestades como o Helene se tornaram 10% mais intensas devido ao aquecimento global, e a frequência de furacões destrutivos, que antes ocorriam a cada 130 anos, agora pode ser registrada a cada 53 anos.

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