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Vacinação: DF inicia campanha para pessoas de 50 anos com comorbidades

13 de maio, 2021
3 minuto(s) de leitura
Vacinação: DF começa imunização de pessoas com 50 anos e comorbidades
Vacinação: DF começa imunização de pessoas com 50 anos e comorbidades

Vacinação: pessoas com comorbidades na faixa etária de 50 a 54 anos começam a ser vacinadas hoje contra covid-19 no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde abriu, ontem, o agendamento da para esse grupo no portal vacina.saude.df.gov.br. Para fazer o registro, o paciente precisa informar nome, CPF, altura, peso, data de nascimento, telefone, e-mail, CEP e especificar de qual comorbidade é portador (a lista está disponível em http://saude.df.gov.br/vacinacomorbidades). Apesar de o cadastramento estar disponível para quem tem de 18 a 59 anos e diagnóstico de doenças crônicas, o agendamento para a vacinação tem sido aberto por faixas etárias e, por enquanto, apenas as pessoas acima de 50 anos podem agendar a imunização.

Segundo a pasta, foram disponibilizadas ontem 10 mil vagas para esse grupo, que serão aplicadas em cinco dias — de hoje a segunda-feira. Nem todos os 55 pontos de vacinação, entretanto, estão com horários disponíveis para os cinco dias. É preciso checar o dia e a hora no momento do agendamento, pois os espaços vão sendo ocupados e saem da lista do portal conforme o andamento da marcação. “As vagas são disponibilizadas nas regiões de acordo com as doses encaminhadas”, explicou a Secretaria de Saúde. Ontem, o Ministério da Saúde divulgou que o DF vai receber mais 49,9 mil doses de vacinas nos próximos dias, sendo 23, 3 mil da AstraZeneca e 26,4 mil da CoronaVac.

Ainda segundo o documento, as doses da vacina chinesa produzida pelo Instituto Butantan (SP) serão destinadas para a vacinação de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência permanente. As unidades da AstraZeneca/Oxford virão carimbadas para a segunda dose nos idosos.

A Secretaria informou que retoma hoje a imunização de gestantes e puérperas. A vacinação para esse grupo estava suspensa desde terça-feira após uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), depois de o Ministério da Saúde informar que está investigando um “evento adverso” ligado à aplicação da vacina da AstraZeneca neste grupo.

Cuidados

A infectologista Ana Helena Germoglio explica que o paciente deve observar as enfermidades prioritárias, listadas pelas autoridades de saúde. “Essas comorbidades elencadas são fruto de pesquisas que mostram, estatisticamente, quais são as principais comorbidades associadas a quadros mais graves da covid-19. A ideia é adiantar a vacinação das pessoas com maior risco, até porque quanto menos pacientes ficarem doentes de forma grave, melhor para todo mundo, inclusive para o sistema de saúde”, destaca a médica.

A especialista ressalta que é preciso prestar atenção para o estado da enfermidade. “Algumas dessas condições requerem que a doença esteja sob controle para que a pessoa se vacine, principalmente pacientes imunossuprimidos, para não acontecer de o imunizante ter efeito aquém do esperado ou gerar reações por conta da própria doença, que podem ser associadas à vacina”, esclarece Ana Helena, que condena quem não quer se imunizar para escolher qual vacina tomar. “Todas os imunizantes liberados pela Anvisa são bons, seguros e eficazes. Os efeitos colaterais são ínfimos quando comparados com o potencial de gravidade que os grupos prioritários têm. A melhor vacina é a que está disponível”, conclui a infectologista.

Kleiber Ribeiro, 54 anos, é servidor público e conseguiu agendar a vacinação contra a covid-19 para amanhã. “Sou hipertenso e estou muito ansioso para me vacinar, pois, atualmente, é a medida de combate mais eficaz que temos”, diz. O morador de Vicente Pires afirma que não tem preferência por nenhuma vacina e vai tomar a que estiver à disposição. “Sem preconceitos”, completou.

Tira-dúvidas

Errei no cadastramento, o que faço para corrigir?
A correção pode ser feita no site: vacina.saude.df.gov.br. Na página, uma tela de correção está disponível para possíveis alterações do cadastro. É preciso ter em mãos o CPF e o código de cadastramento. Só consegue fazer a correção quem não fez o agendamento ainda.

O que levar no dia da vacinação?
É preciso que os agendados levem documento de identificação, cartão de vacinação, comprovante de agendamento e aqueles que não têm cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) devem levar um relatório médico original e datado dos últimos 12 meses atestando a existência da comorbidade indicada no cadastramento.
Não levei o comprovante no dia da vacinação. E agora?
Quem não conseguir apresentar o comprovante impresso poderá fazer um print do agendamento da tela do celular como comprovante. Isso garantirá, inclusive, a aplicação da segunda dose.

Tive um imprevisto e não consegui me vacinar no dia marcado. Como proceder?
Neste caso, basta comparecer à mesma unidade de saúde agendada com os documentos no dia seguinte à marcação.

Tive covid-19. Quanto tempo depois posso tomar a vacina?
A recomendação é que o paciente aguarde 30 dias após o início dos sintomas para se vacinar.

Fontes: Secretaria de Saúde do DF e infectologista Ana Helena Germoglio

Fonte: Samara Schwingel e Ana Isabel Mansur, Correio Brasiliense

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