A média móvel de mortes por Covid-19 no Distrito Federal caiu para 31,3 nesta sexta-feira (14/5). Ele estava em 32,1 na quinta. É o menor número para o indicador desde 17 de março, quando estava em 25,7. Na comparação com 14 dias atrás, houve redução de 25%, o que sinaliza tendência de queda.
Por causa do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de confrontar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.
Desde o início da pandemia de coronavírus, o DF já notificou 390.805 contaminações e 8.275 óbitos em decorrência da doença. Nas últimas 24 horas, foram registradas 24 mortes e 688 novas infecções. Devido ao atraso nas notificações, as mortes não ocorreram, necessariamente, nas últimas 24 horas.
Taxa de ocupação das UTIs covid-19
Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), atualizados às 16h25 desta sexta, 499 dos 646 leitos operacionais de UTI, Ucin e UCI destinados a pacientes com Covid-19 estão ocupados, o que equivale a 77,2% da capacidade da rede pública. O número inclui todas as unidades que não estão bloqueadas nem aguardando liberação.
Na rede privada, 237 dos 265 leitos para adultos disponíveis estão ocupados – taxa de 89,4%. Vale ressaltar que observar os índices de ocupação dos leitos é uma das formas de medir a evolução de transmissão da doença.
Covid-19 e Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.
Fonte: Lucas Marchesini, Metrópoles