A média móvel de mortes por Covid-19 no DF voltou a cair depois de registrar a primeira alta em quinze dias. Nesta quarta-feira (26/5), o índice marcou 19,7. Na comparação com 14 dias atrás, houve redução de 38,7%, o que sinaliza tendência de queda.
Por causa do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de confrontar a média móvel do dia com a de duas semanas antes. As oscilações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade. Nesse critério, o indicador está em queda desde 22 de abril.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 23 mortes e 789 novas infecções. Devido ao atraso nas notificações, os óbitos não ocorreram, necessariamente, nesse período. Ao todo, o DF já registrou 400.977 casos da doença e 8.537 vidas perdidas.
Taxa de ocupação das UTIs
A taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) e UCI voltadas para pacientes com Covid-19 na rede pública estava em 67,8% na última atualização da Secretaria de Saúde, realizada às 16h26. Ao todo, 488 dos 720 leitos estão ocupados.
Na rede privada de saúde, a ocupação dos leitos adultos para tratamento contra Covid-19 é de 87,1%, com 216 dos 248 leitos ocupados. Essas informações foram atualizadas às 11h56.
Covid-19 e média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de mortes ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para diminuir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa representa a soma dos óbitos divulgados em uma semana dividida por sete.
O nome “móvel” é porque varia conforme o total de falecimentos dos sete dias anteriores.
Fonte: Lucas Marchesini, Metrópoles