As escolas particulares do Distrito Federal deverão fornecer informações sobre alunos e profissionais da educação com suspeita ou confirmação da Covid-19. Os dados deverão ser entregues à Secretaria de Educação até o dia 27 de agosto.
A medida, publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (7), aponta que os dados serão usados para a elaboração do “Boletim Epidemiológico do Sistema de Ensino do Distrito Federal”. A ideia, segundo a norma, é monitorar as infecções “para que seja possível que as autoridades competentes tomem decisões de medidas relacionadas à pandemia”.
As instituições deverão prestar as informações pela internet. Inicialmente, a Secretaria de Educação havia estabelecido que o prazo para fornecer as informações seria até 30 de abril, no entanto, a medida foi prorrogada.
De acordo com a Secretaria de Educação, as instituições deverão baixar uma planilha, disponível no site da pasta a partir de terça-feira (8), e preencher com os dados dos estudantes, professores, funcionários e colaboradores. “As escolas terão até 27 de agosto para sua inserção no sistema”, informou a secretaria.
A presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe-DF), Ana Elisa Dumont, informou que, “atualmente não há um controle de alunos e funcionários com a doença”. Segundo ela, a plataforma vai permitir implementar restrições e flexibilizações das medidas contra a Covid-19.
Ana Elisa disse que a Secretaria de Educação informou que vai lançar uma ferramenta para que as escolas preencham as informações sobre os casos. “Teremos maiores detalhes quando o sistema for lançado. Mas acredito que será possível ter dados mais concretos”, afirmou.
Covid-19 na educação
Atualmente, a Secretaria de Saúde divulga dados sobre contaminados pelo novo coronavírus no Distrito Federal. Entretanto, a pasta não destaca infecções de estudantes ou professores, por exemplo, apenas de profissionais da saúde e da segurança pública.
Até domingo (6), Brasília somava 8,8 mil mortos e 411.087 infectados. As aulas presenciais na rede privada começaram a voltar em 21 de setembro do ano passado, após seis meses de suspensão.
Para manter as escolas em funcionamento, há um protocolo de segurança estabelecido, com medidas como a limitação de 50% do contingente de alunos por sala, respeito ao distanciamento social, e afastamento de estudantes e funcionários em casos suspeitos e confirmados de Covid-19.
No sistema público, a promessa é de que as aulas voltem em julho nas creches. Profissionais da educação começaram a ser vacinados em 21 de maio.
Fonte: G1 DF