O mês de junho terminou com 32 duas pessoas vítimas de homicídio no Distrito Federal. Dados da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) apontam que o mês teve o segundo maior total de assassinatos em 2021.
Apenas janeiro, que teve 39 vítimas, superou o número na capital (veja gráfico abaixo). Apesar de o DF ter registrado média de 1 homicídio por dia no mês passado, houve redução nos crimes dessa natureza, em comparação com igual período de 2020. Em junho de 2020, foram 34 registros.
De acordo com a pasta, entre janeiro de junho do ano passado, foram 195 vítimas de homicídio. Este ano, o número teve redução de 12%, passando para 170 casos.
Outros crimes, como as ocorrências de latrocínio – roubo seguido de morte – também tiveram queda em 2021. Ao todo, foram 10 vítimas desse tipo de crime nos últimos seis meses. No ano passado, ocorreram 21 registros. A redução é de 52%.
Por outro lado, o total de casos de latrocínio tentado (quando a vítima sobrevive) subiu 32%, passando de 70 para 93 no período avaliado. Já as tentativas de homicídios tiveram queda de 10%. O número caiu de 376 para 337, de janeiro a junho.
Crimes contra o patrimônio
Além dos crimes contra a vida, a SSP também divulgou dados das ocorrências contra o patrimônio. Segundo a pasta, por dia, o Distrito Federal registra média de 47 casos de roubo a pedestres, delito com maior quantidade de ocorrências na capital.
Ao todo, foram 8.575 roubos a transeuntes registrados de janeiro a junho. No ano passado, foram 10.843 em igual período, uma redução de 20%.
Em relação aos crimes contra o patrimônio, todos tiveram queda. Veja abaixo:
Crimes contra o patrimônio
Ocorrências | 2020 | 2021 |
Roubo a pedestres | 10.843 | 8.575 |
Roubo de veículo | 1.274 | 1.060 |
Roubo em transporte coletivo | 553 | 312 |
Roubo em comércio | 522 | 493 |
Roubo em residência | 228 | 203 |
Furto em veículo | 3.791 | 3053 |
Fonte: SSP-DF
Homicídio: Chacina em Ceilândia
Entre os casos de violência registrados em junho deste ano, está o assassinato de quatro pessoas da mesma família no Incra 9, em Ceilândia. Segundo a investigação, Cláudio Vidal, de 48 anos, e os dois filhos, Gustavo, de 21 anos, e Carlos Eduardo, de 15 anos foram assassinados dentro de casa. Os corpos tinham marcas de tiros e facadas, e foram encontrados em 9 de junho.
As investigações apontam que Lázaro Barbosa de Sousa invadiu a casa da família Vidal com intenção de roubar. A suspeita é que ele acabou matando as vítimas após elas reagirem.
Entre os casos de violência registrados em junho deste ano, está o assassinato de quatro pessoas da mesma família no Incra 9, em Ceilândia. Segundo a investigação, Cláudio Vidal, de 48 anos, e os dois filhos, Gustavo, de 21 anos, e Carlos Eduardo, de 15 anos foram assassinados dentro de casa. Os corpos tinham marcas de tiros e facadas, e foram encontrados em 9 de junho.
As investigações apontam que Lázaro Barbosa de Sousa invadiu a casa da família Vidal com intenção de roubar. A suspeita é que ele acabou matando as vítimas após elas reagirem.
Fonte: Walder Galvão, G1 DF