O Ministério da Saúde está fazendo um monitoramento minucioso das novas subvariantes do vírus, JN.1 e JG.3, recentemente identificadas no Brasil. Essas subvariantes, detectadas inicialmente no Ceará, já marcaram presença em 47 países, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), com a JN.1 representando 3,2% dos casos globais.
Por isso, o governo decidiu intensificar suas estratégias de prevenção e combate à COVID-19, focando na atualização do esquema vacinal. O ministério anunciou a inclusão de vacinas pediátricas no calendário nacional de 2024, além de garantir doses de reforço para grupos prioritários, como idosos e imunossuprimidos.
Segundo a pasta, o esquema vacinal para crianças de 6 meses a menores de 5 anos incluirá três doses, com intervalos específicos entre elas. Adultos e crianças acima de 5 anos, pertencentes a grupos prioritários, também receberão doses de reforço.
Além disso, o ministério destacou a disponibilidade do antiviral nirmatrelvir/ritonavir no SUS para tratamento precoce de idosos e imunossuprimidos já diagnosticados com a COVID-19. A medida se alinha às recomendações da OMS, com evidências científicas para o manejo efetivo da doença.
O Ministério da Saúde também reforçou seu compromisso com o planejamento de vacinação para 2024, assegurando estoques suficientes de imunizantes atualizados e aprovados pela Anvisa. Medidas preventivas e de controle continuam sendo recomendadas para grupos de maior risco, incluindo o uso de máscaras em ambientes propícios à transmissão do vírus.
Em resposta à situação no Ceará, o governo federal mobilizou recursos adicionais, incluindo tratamentos antivirais e testes de diagnóstico, e vem mantendo uma equipe técnica de prontidão para assistência da população na saúde pública.