Uma moradora do Edifício JK, localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, chamou atenção nas redes sociais ao pagar a taxa de condomínio com 1.663 moedas, em um ato de protesto contra a administração do prédio. A situação viralizou, gerando debates sobre a obrigatoriedade de formas de pagamento mais modernas, como o Pix.
A atitude foi motivada por uma notificação do condomínio, que informou aos moradores, apenas cinco dias antes do vencimento da taxa, que o pagamento deveria ser feito exclusivamente em dinheiro. A administração justificou a medida por problemas com a emissão do código de barras bancário. Indignada, a moradora, que preferiu não se identificar, considerou a exigência um “retrocesso” e uma prática “suspeita”.
“Achei isso um completo absurdo, porque em pleno 2024, com Pix e transferências bancárias, nos exigir essa forma de pagamento é um retrocesso e no mínimo suspeito. Diante dessa falta de transparência e do transtorno que eles criaram, eu decidi que ia pagar o condomínio em dinheiro, só que do meu jeito: em moedas e do maior tamanho que eu conseguisse”, declarou em post no TikTok.
Para reunir as moedas, que variaram entre valores de 5 centavos a 1 real, a moradora contou com a ajuda de amigos do trabalho e de um banco. Ao todo, foram necessárias mais de 1.600 moedas, com a intenção de dificultar ainda mais o processo para a administração do condomínio. A contagem do dinheiro durou cerca de duas horas.
De acordo com relatos da moradora, a reação dos funcionários do prédio foi de surpresa e insatisfação ao verem o pagamento feito dessa maneira. O caso gerou repercussão nas redes sociais, com internautas divididos entre o apoio à atitude inusitada e críticas à situação que desencadeou o protesto.