Os amantes de astronomia se preparam para acompanhar um dos eventos mais esperados do ano. Os eclipses solares acontecem toda vez que a Lua entra na frente do Sol, em um alinhamento perfeito que projeta uma sombra na superfície terrestre.
O Brasil não via um eclipse solar anular há quase 30 anos: o último aconteceu em abril de 1995. Já os eclipses parciais do sol acontecem com mais frequência. O último foi visto no país em 2020.
O evento astronômico será transmitido em uma live no canal do Observatório Nacional, órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A transmissão tem início às 11h30 (horário de Brasília), quando o eclipse anular estiver começando nos Estados Unidos, e vai acompanhar todo o percurso até que chegue ao fim, por volta das 17h30, na costa leste do Brasil.
O fenômeno
Os astrofísicos especialistas em eclipses explicam que, quando a Lua está mais próxima da Terra, há um eclipse total, quando a Lua cobre completamente o disco solar, deixando apenas a coroa solar visível – que não é o caso do que acontece neste sábado (14). O eclipse anular ocorre quando a Lua está mais distante da sua órbita terrestre.
O fenômeno completo não poderá ser visto de todo o país, apenas em alguns estados das regiões Norte, como Amazonas, Pará e Tocantins, e Nordeste, como Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Nas demais regiões, o eclipse será parcial (mapa abaixo).
Cuidados
A principal orientação para observar o eclipse solar com segurança é o uso do filtro de soldador número 14, por causa dos raios infravermelho e ultravioleta. Eles podem ser comprados em lojas de materiais de construção ou de equipamentos de segurança do trabalho. Ou seja, não adianta usar radiografias, filme de fotografia ou mesmo óculos escuros. Observar o fenômeno sem proteção adequada pode queimar as retinas, provocando manchas e perda total ou parcial da visão.