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Ato na Paulista: Bolsonaro discursa, nega golpe e pede anistia a presos do 8 de janeiro

25 de fevereiro, 2024
2 minuto(s) de leitura
Ato pró Bolsonaro na Paulista
Foto: Reprodução/ Rede X

O ato na Avenida Paulista foi convocado pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro e apoiadores, sobretudo pela internet. A manifestação começou por volta das 15h deste domingo (25), mas no período da manhã já havia grupos concentrados pelo local. E encheu: nove quarteirões foram ocupados pelos manifestantes, um público de mais de 700 mil pessoas, segundo os organizadores.

Bolsonaro e Tarcísio na Paulista
Foto: Reprodução/ Rede X

De cima de um trio elétrico, na companhia da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, dos filhos, parlamentares e de governadores aliados, Bolsonaro discursou para a multidão em tom de pacificação, afirmando que busca “viver em paz”, e pediu anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro.

“É uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil. Agora, nós pedimos a todos 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia para que seja feita justiça no nosso Brasil”, declarou o ex-presidente.

Bolsonaro aproveitou a oportunidade para dizer que nunca houve a tentativa de golpe investigada pela Polícia Federal: “Agora querem entubar a todos nós que um golpe, usando dispositivo da Constituição, cuja palavra final quem dá é o parlamento brasileiro, estava em gestação (…) O que é golpe? Golpe é tanque na rua. É arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado. Empresariais. É isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. Fora isso, por que continuam me acusando de golpe? Agora o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição?”

O ex-presidente também agradeceu os participantes pela adesão no ato: “Vocês nos trazem esperança, energia, garra, certeza que temos como vencer. Nós não queremos um socialismo para o Brasil e não podemos admitir um comunismo em nosso meio. Não queremos ideologia de gênero e queremos respeito à propriedade privada. Queremos direito à defesa da própria vida, respeito à vida desde a concepção, não queremos a liberação das drogas,” disse.

Michelle discursa

A ex-primeira-dama foi quem abriu o ato na Paulista. Em um discurso voltado para a defesa do marido, Michelle Bolsonaro se emocionou logo no início de sua fala.

Michelle Bolsonaro discursa na Paulista
Foto: Reprodução/ Rede X

Criticando o governo de Lula, Michelle disse que o Brasil está “mal administrado”, e pediu aos manifestantes que não desistam do bem e do Brasil: “desde 2017, nós estamos sofrendo, nós estamos sofrendo por exaltarmos o nome de Deus, porque o meu marido foi escolhido e porque ele declarou que era Deus acima de tudo”.

O ato deste domingo foi organizado e financiado pelo pastor Silas Malafaia, com o objetivo de defender o ex-presidente das acusações imputadas contra ele, e demonstrar a força política de Bolsonaro para pressionar os ministros do Supremo Tribunal Federal, que são quem autorizam as operações de buscas e prisões da Polícia Federal.

Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia
Foto: Reprodução/ Rede X

Além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), estiveram no ato o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) e a vice-govenadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas).

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