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Hospital Veterinário StarVet

Revolução contra o Câncer no Brasil

28 de setembro, 2023
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


A Anvisa deu sinal verde para um ensaio clínico pioneiro em busca de um tratamento avançado contra o câncer.


A Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, em colaboração com o Instituto Butantan, recebeu permissão da Anvisa para testar um medicamento inovador utilizando células geneticamente alteradas, conhecidas como CAR-T, focado em tratar os tipos de câncer no sangue, como leucemia.

Neste momento, a investigação está nas etapas iniciais, buscando determinar a segurança e eficácia no combate à leucemia linfoide aguda B e linfoma não Hodgkin B, especialmente em pacientes onde a doença ressurge ou resiste ao tratamento convencional. A terapia proposta visa usar células imunológicas do paciente para combater linfomas e leucemia.


A Anvisa mencionou em comunicado que “as tecnologias empregadas na transferência de genes e na fabricação das células representam inovações promovidas por cientistas brasileiros“.


Em destaque, no mês de maio um paciente mostrou remissão total de seu linfoma não Hodgkin em apenas quatro semanas. Esse paciente estava entre os 14 indivíduos que se submeteram a um teste da terapia CAR-T Cell, uma iniciativa conjunta entre as Faculdades de Medicina da USP, USP de Ribeirão Preto, o Hemocentro local e o Instituto Butantan. Desses participantes, nove mostraram remissão total da doença.


A finalidade da autorização dada pela Anvisa é acelerar o progresso em tratamentos terapêuticos inovadores no Sistema Único de Saúde (SUS). No início do ano, a FUNDHERP junto ao Instituto Butantan foram escolhidos por um processo seletivo.


O processo de avaliação documental durou 104 dias na Anvisa, e as respostas às demandas foram elaboradas pela FUNDHERP ao longo de 144 dias.
Após conceder a autorização, a Anvisa estabeleceu um protocolo de monitoramento, que inclui revisões constantes dos avanços do estudo, com atividades mapeadas até o final de 2024. Segundo a Anvisa, se os dados forem positivos, a meta é aprovar rapidamente este tratamento, garantindo uma alternativa segura, eficaz e de qualidade dentro do SUS.

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