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Ministra Cármen Lúcia repudia episódios de violência nas eleições: “Política não é violência, é a superação da violência”

25 de setembro, 2024
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Ministra Cármen Lúcia repudia episódios de violência nas eleições: "Política não é violência, é a superação da violência"
Ministra Cármen Lúcia repudia episódios de violência nas eleições: "Política não é violência, é a superação da violência". (Foto: Reprodução)

Em um pronunciamento feito na terça-feira (24/9), a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), manifestou seu repúdio aos recentes episódios de violência registrados durante a campanha eleitoral de alguns candidatos ao pleito deste ano. Sem mencionar casos específicos, a ministra fez um alerta sobre os impactos negativos dessas ações para a democracia e a sociedade brasileira.

“Política não é violência, é a superação da violência”, afirmou Cármen Lúcia, destacando que qualquer ato de agressão no contexto político não atinge apenas a vítima direta, mas fere toda a sociedade e o próprio sistema democrático. Segundo a ministra, a violência no ambiente eleitoral é uma afronta à cidadania brasileira e prejudica o processo de civilidade que deve prevalecer nas disputas políticas.

A presidente do TSE também fez um apelo em nome do eleitorado brasileiro, pedindo que candidatos e seus colaboradores de campanha ajam com respeito e responsabilidade. “Há que se exigir, em nome do eleitorado brasileiro, que candidatos e seus auxiliares de campanha deem-se ao respeito. E, se não se respeitam, respeitem a cidadania brasileira, pois ela não está à mercê de cenas e práticas que envergonham e ofendem a civilidade democrática”, declarou.

O discurso da ministra ocorre em meio a preocupações crescentes com o aumento da polarização e da violência política no país, destacando a necessidade de um debate eleitoral pacífico e de respeito mútuo entre os envolvidos no processo democrático. Nesta semana, durante debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado na noite desta segunda-feira (23/9) e promovido pelo Flow Podcast, o assessor do candidato Pablo Marçal (PRTB) desferiu um soco contra Duda Lima, marqueteiro da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), após a retirada de Marçal do programa.

O incidente ocorreu nas considerações finais do debate, quando Pablo Marçal, ex-coach e atual candidato, intensificou os ataques contra o prefeito Ricardo Nunes, afirmando que ele seria preso pela Polícia Federal. O apresentador Carlos Tramontina, que mediava o encontro, interrompeu Marçal e solicitou sua saída do estúdio após a terceira advertência por comportamento inadequado. Marçal, então, foi expulso do debate, e, logo em seguida, o ambiente no estúdio ficou tenso.

Anteriormente, em outro debate, José Luiz Datena, candidato do PSDB, atacou seu rival Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira durante uma transmissão ao vivo. O confronto começou após provocações intensas, com Marçal acusando Datena de não ser “homem suficiente” para responder às questões levantadas, levando o jornalista a reagir fisicamente. A agressão resultou em ferimentos em Marçal, que foi levado ao hospital com uma costela fraturada e dificuldade para respirar​.

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