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Furto dentro de carros aumenta em 30% no DF

01 de setembro, 2022
3 minuto(s) de leitura
Foto: CPDF

Por outro lado, o número de carros que foram roubados por criminosos, isto é, com o uso de força ou violência, diminuiu

A quantidade de furtos a carros no Distrito Federal cresceu cerca de 30,4% desde o início do ano. Enquanto no período de janeiro a julho de 2021, os furtos a veículos acumularam 3.629 ocorrências, nestes sete primeiros meses de 2022, a quantidade de violações alcançou 4.733 automóveis da capital, sendo 1.104 casos a mais que no ano anterior.

Entre as cidades do DF, as que mais acumulam ocorrências de furtos em veículos são, respectivamente, o Plano Piloto, com 1.760 registros de crimes desta natureza até julho; seguido de Taguatinga, com 588 casos; e Ceilândia, com 370. Brasília, portanto, acumula quase metade das violações, sendo aproximadamente 48,5% da quantidade total do DF.

As três cidades juntas correspondem a quase 75% dos casos contabilizados. Isto significa que, até julho de 2022, três em cada quatro carros furtados no DF estão com ocorrência registrada nas Regiões Administrativas do Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia. Os furtos nas duas últimas cidades correspondem a cerca de 16,2% e 10,2% do total na capital, respectivamente.

Apesar do aumento na quantidade de ocorrências, neste ano o número ainda é menor que aos de períodos anteriores à pandemia. Em 2019, no mesmo intervalo entre janeiro e julho, foram 5.287 veículos furtados; já em 2018, a soma dos casos chegou a 6.217 nos mesmos sete primeiros meses.

A partir da pandemia da covid-19, o número de furtos a veículos caiu consideravelmente no DF. A partir de abril, a quantidade mensal não passou de 500 carros – antes, as violações dificilmente estavam abaixo de 750. Uma vez que menos automóveis estavam nas ruas e menos pessoas circulavam, a quantidade de crimes deste tipo também diminuiu.

Mas a ocorrência de crimes desta natureza têm diminuído consideravelmente desde 2016. Na análise anual entre os anos, dados da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP/DF) evidenciam que o furto no interior de veículos está com as menores taxas desde o início da série histórica na capital, iniciada em 2000.

Por outro lado, o número de carros que foram roubados por criminosos, isto é, com o uso de força ou violência, diminuiu em cerca de 23,4% na capital federal. Neste ano foram 926 roubos e em 2021 foram 1.209 ocorrências desta natureza, sendo, portanto, 283 casos a menos em 2022.

Estratégia de furto

A fim de tornar o furto mais fácil em estacionamentos, os criminosos utilizam um aparelho que corta a frequência de sinal entre a chave e o carro que está sendo trancado. Isso significa que por mais que o cidadão aperte o botão para fechar o veículo e acionar o alarme, o dispositivo dos infratores bloqueia a ação e o carro permanece aberto. Os criminosos chamam o aparelho de “chapolin”.

Sem perceber, o cidadão segue o caminho e se afasta do automóvel. É nesta hora que os criminosos aproveitam a oportunidade e abrem o carro destrancado, a fim de furtar os pertences dos proprietários, incluindo os pneus de estepe e itens de valor. É possível que os contraventores também furtem o veículo caso encontrem a chave reserva dentro do porta-luvas.

Como evitar

Portanto, para evitar o furto dos carros, é importante que, sempre ao sair do carro e acionar o comando para travar as portas, o motorista também confira se elas estão devidamente trancadas, puxando uma das maçanetas.

Caso o motorista esteja um pouco mais distante do carro, mas queira conferir sem retornar ao veículo, basta apertar o botão novamente, porém prestando atenção para conferir se houve barulho ou algum sinal comum de tranca.

Se estiverem trancadas, não há risco de furto sem que o alarme seja ativado.

Outra opção é trancar o carro diretamente com a chave, garantindo que o sistema mecânico funcione independentemente do sistema de frequência.

Há carros que emitem sons como de buzina, outros que a trava é audível e aqueles que piscam as luzes das setas. Caso um desses não aconteça, é bom repetir o comando da tranca até funcionar ou voltar e fechar na chave.

Estes sons e sinais comuns emitidos pelos carros ao trancar não são ativados caso o “chapolin” esteja sendo utilizado pelos criminosos.

Fonte: Jornal de Brasília

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