Conforme foi prometido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em novembro, o Prato Cheio fez novas inclusões e chegou aos 40 mil beneficiários. Nesta quarta-feira (1º), mais 3.368 famílias foram incluídas no programa. Desse montante, 1.450 reemissões do cartão precisaram ser feitas por questões operacionais. De acordo com a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o valor do repasse para essa ampliação é de R$ 9.997.500.
Quando foi lançado, no início da pandemia, o programa Prato Cheio abrangia pouco mais de 8 mil pessoas
“Essa ampliação é um compromisso firmado pelo GDF desde quando mal chegávamos às 30 mil famílias”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Inicialmente, lembra a gestora, quando foi lançado em caráter emergencial, em 2020, por conta da pandemia da covid-19, o benefício se estendia a pouco mais de 8 mil pessoas.
Além das inclusões feitas neste meio de semana, o governo começa a depositar o valor de R$ 250 referente a dezembro a partir das 17h desta quarta-feira. Por questões operacionais, alguns créditos podem levar mais tempo para estarem disponíveis na conta dos beneficiários.
A titular da Sedes reforça que o cartão Prato Cheio, além de exercer importante papel na garantia alimentar, aquece a economia local, principalmente os pequenos comércios, uma vez que faz girar o capital nas regiões mais vulneráveis do DF.
Prato Cheio
O Prato Cheio foi criado ainda no início da pandemia da covid-19 para substituir a entrega de cestas básicas in natura, que passaram a ser levadas em domicílio apenas em caráter emergencial.
Para solicitar o benefício, é preciso agendar atendimento em alguma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), pelo site da Sedes ou pelo telefone 156, opção 1.
Têm direito ao benefício cidadãos que, com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa, se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradores do DF, com a devida inscrição no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes.
A prioridade é para as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, bem como aquelas que têm na composição pessoas com deficiência (PCDs) ou idosas. Também é priorizado o atendimento a pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída dessa condição.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
Fonte: Agência Brasília