Hacker está por trás de ataque virtual que tirou do ar site do TJDFT.
O site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) segue fora do ar pelo terceiro dia consecutivo após um ataque feito por um hacker no domingo (31/7). Na manhã desta terça-feira (2/8), a página ainda não havia voltado a funcionar.
Portaria publicada na segunda-feira (1º/8) cancelou o expediente da Secretaria e dos Ofícios Judiciais da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. A ordem foi assinada pelo presidente do Tribunal, desembargador Cruz Macedo, e o corregedor da Justiça do DF, desembargador Costa Carvalho.
De acordo com a portaria, a suspensão do expediente vigorará até o restabelecimento dos sistemas judiciais e administrativos. Em nota, o TJDFT informou que o incidente está em apuração.
“o incidente está em apuração interna e também pela Polícia Civil, com prioridade para o restabelecimento dos sistemas judiciais”. “A Corte esclarece, ainda, que não houve interrupção da jurisdição, que continua a ser prestada pelos desembargadores e juízes, em regime de plantão permanente”, destaca.
Hacker
A Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) investiga a tentativa de invasão ao portal do TJDFT.
Equipes da DRCC fizeram algumas diligências e aprofundam investigações cibernéticas na tentativa de identificar de onde partiram os ataques. Segundo o tribunal, foi detectada “atividade maliciosa” durante a madrugada de domingo, e o endereço eletrônico acabou derrubado por precaução.
Outros casos
Em novembro de 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) sofreu ataque de hackers durante sessões de julgamento dos colegiados das seis turmas. Com a invasão, todas as sessões de julgamento, virtuais ou por videoconferência, ficaram suspensas ou foram canceladas até o restabelecimento da segurança do tráfego de dados.
Após os ataques de hackers aos computadores do STJ, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) intensificou todos os procedimentos de segurança nos sistemas internos e externos. O objetivo foi garantir segurança para as eleições municipais de 2020. À época, o TSE emitiu nota informando que a inviolabilidade das urnas eletrônicas estava garantida.