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DF registra mais um caso de feminicídio, o oitavo desde o começo do ano

02 de agosto, 2022
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Foto: Ed Alves/CB

O assassino confessou ter matado a mulher depois de vê-la conversando com outro homem pelo celular.

A 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá prendeu ontem o assassino confesso de uma mulher de 43 anos na noite de domingo, na quadra 1 da Fazendinha, na região do Itapoã.  O homem de 23 anos confessou ter esfaqueado a companheira, identificada apenas como Jackeline. De acordo com a polícia, com a prisão, subiu para oito o número de feminicídios no Distrito Federal nos primeiros sete meses deste ano.

Foragido desde a noite de domingo, o homem foi detido no interior do Condomínio RK, em Sobradinho. Na delegacia, ele disse ter matado a esposa depois de vê-la conversando com outro homem pelo celular. Segundo a 6ª DP, o suspeito ainda afirmou se lembrar das facadas que desferiu contra a companheira, além de lembrar que a vítima, antes de morrer, pediu para que ele parasse de golpeá-la e ainda o abraçou. Para fugir do local, ele contou com a ajuda de outra mulher, com a qual também tem um relacionamento e se encontra grávida.

Na noite de domingo, o corpo da mulher foi encontrado dentro da própria casa na quadra 1 na região da Fazendinha, no Itapoã. A Polícia suspeitava que o companheiro dela teria cometido o crime. Em 2018, o homem, quando ainda era menor de idade, tinha passagem por crime de tentativa de homicídio, motivado, também, por ciúmes.

Uma testemunha informou aos policiais que a vítima de 43 anos morava com o companheiro há cerca de três semanas. A informante contou também que, na noite de domingo, por volta das 21h, uma conhecida da vítima apareceu dizendo que a mulher estaria desmaiada em casa. Sabendo disso, o filho da vítima foi até a casa da mãe e a encontrou sem vida no local. Segundo a depoente, a bolsa da mulher estava revirada em cima da cama e o aparelho celular dela havia desaparecido. 

Jackeline era vista como tranquila por quem a encontrava nas ruas da Fazendinha, no Itapoã. Segundo moradores locais, a mulher trabalhava como doméstica e era esforçada. Uma vizinha, que preferiu não se identificar, comentou que a vítima morava de aluguel na região há aproximadamente cinco meses e que, só depois, o rapaz veio morar com ela. De acordo com os vizinhos, a vítima tinha dois filhos.

Fonte: Júlia Eleutério, Isabela Berrogain, Correio Braziliense

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