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Covid-19: número de leitos de UTI é ampliado no DF

03 de fevereiro, 2022
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Antes do aumento feito nesta terça, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na capital chegaram a 91,5%. Foto: Arquivo
Antes do aumento feito nesta terça, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na capital chegaram a 91,5%. Foto: Arquivo

A rede pública de saúde do Distrito Federal ampliou, nesta terça-feira (1/1), novos leitos de UTI, UCI e enfermaria para pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Cerca de 20 leitos foram acrescidos à UTI no Hospital Regional do Gama e seis unidades pediátricas no Hospital da Criança de Brasília José Alencar. O Hospital Regional de Samambaia, que conta com um espaço alocado para tratar casos referentes à covid-19, também recebeu um aumento de mais 10 leitos em relação ao seu número atual. A unidade já é exclusiva para tratamentos relacionados à pandemia, exceto pela ala da maternidade. O Hospital Regional da Asa Norte, com a nova safra, aumentará a capacidade em até 52 leitos.

Com o progresso pandêmico e aumento de internações, a oferta de atendimento na capital precisou ser renovada. No total, se tratando de ocorrências decorrentes de covid-19, o Distrito Federal contabiliza 95 leitos de UTI ativos, 30 de UCI e 171 de enfermaria. Respectivamente, o percentual de ocupação mostra índices em 91,5%, 90% e 87,7%.

Oferta de leitos

O secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, comenta que as ofertas de novos leitos aumenta de acordo com a evolução da doença no DF. As demandas podem envolver, caso necessário, a contração de unidades da rede privada, incluindo do Hospital da Polícia Militar. Segundo o gestor, a capacidade para atendimento cresce diariamente, e as equipes preenchem as vagas dos pacientes transferidos ou que receberam alta assim que disponibilizadas.

Para que o período da nova onda fosse controlado e a quantidade de leitos crescesse, a pasta afirma que precisou realizar o reagendamento de procedimentos e cirurgias eletivas, que possam ter sua data remarcada. Contudo, casos de caráter urgente, cirurgias oftalmológicas, cardíacas, ortopédicas, situações judicializadas e transplantes estão mantidas.

Fernando Erick Damasceno, secretário-adjunto de assistência à saúde, explica que há um planejamento para que as cirurgias atrasadas possam ser atendidas. A intenção é diminuir a fila de espera juntamente com as demandas, que cresceram devido à interrupção das cirurgias no ano passado, por conta da pandemia.

Com informações da Agência Brasília*

Fonte: Eduardo Fernandes, Correio Braziliense

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