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Grupo suspeito de falsificação de documentos é investigado pela PCDF

04 de janeiro, 2023
1 minuto de leitura
Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

Os suspeitos são acusados de crimes e prejuízo milionário às vítimas

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma associação criminosa suspeita de cometer crimes de falsificação de documentos, falsidade ideológica, uso de documento falso, furtos mediante fraude, estelionato e lavagem de dinheiro.

Na tarde dessa terça-feira (3), a equipe da 12ª DP realizou a prisão de um casal acusado de integrar o grupo. De acordo com a delegada-adjunta Elizabeth Frade, quatro integrantes da organização ainda permanecem foragidos.

Uma das líderes da organização criminosa, conhecida como Daniela, possui pelo menos oito cadastros de pessoa física (CPF) cadastrados em seu nome, além de possuir outros registros de identidade em outros estados da federação, com nomes diversos. Igualmente, Valter, marido de Daniela, possui pelo menos sete cadastros de pessoas físicas (CPF) em seu nome.

“Já um terceiro integrante, também líder da organização criminosa, que se apresenta como Krislian, encontra-se foragido. Ele possui pelo menos quatro cadastros em seu nome”, conta a delegada-chefe adjunta da 12ª DP.

Ainda de acordo com a delegada, os investigadores verificaram que dentre os crimes praticados pela organização criminosa, destaca-se um furto mediante fraude, praticado contra locadoras de veículos.

 “Com a utilização de documentos falsos e cartões clonados, a organização realizava a locação dos veículos, que, posteriormente, eram revendidos. Os líderes da organização criminosa, os quais estão foragidos, são conhecidos por ostentar um luxo extremo, obtido mediante a prática dos inúmeros crimes, explica.

Além disso, foram localizadas 51 pessoas que, aliciadas pela organização criminosa, cometeram fraudes contra o INSS, para obtenção de benefícios, e/ou, ainda, estelionatos contra instituições financeiras, mediante a contratação de empréstimos consignados.

 Somente em relação a esses últimos crimes, a organização criminosa teria obtido cerca de R$ 3,2 milhões e cometido diversos crimes de estelionato, com a utilização de supostas agências de viagem.

Por fim, também foram constatados inúmeros crimes de falsidade documental, bem como de constituição de 16 empresas de fachada, utilizadas para lavagem de dinheiro.

Com informações da PCDF

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