fbpx
Hospital Veterinário StarVet

Bebê com paralisia cerebral e Covid-19 aguarda por UTI no DF

04 de fevereiro, 2022
1 minuto de leitura
Bebê tem 1 ano e está no pronto-socorro do Hospital de Ceilândia, mas sem estrutura necessária para o quadro. Foto: Divulgação
Bebê tem 1 ano e está no pronto-socorro do Hospital de Ceilândia, mas sem estrutura necessária para o quadro. Foto: Divulgação

Um bebê de apenas 1 ano e 10 meses está na fila para conseguir uma vaga na unidade de terapia intensiva (UTI) da rede pública de saúde do Distrito Federal destinada a pacientes com Covid-19.

O bebê se chama Miguel Oliveira da Silva. Ele tem paralisia cerebral e está internado, desde a última terça-feira (1º/2), com a infecção no pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), região onde a família reside.

Por causa da condição, o bebê precisou fazer uma traqueostomia no passado, então, qualquer sintoma respiratório e, até mesmo secreção, é motivo de alerta.

“A gente está entrando com um pedido para que a Defensoria Pública nos ajude, mas disseram que realmente está tudo lotado. Meu filho precisa de acompanhamento de fisioterapia, que está interrompida por causa da falta da estrutura atual no hospital “,

disse a mãe, Kalinne Crsitina da Silva Oliveira, 30 anos, auxiliar administrativo.

Moradora do P Norte, a auxiliar administrativo contou que Miguel é filho único e precisa de cuidado redobrado em decorrência da paralisia cerebral.

“Ele está com muita secreção e estamos desesperados”, continuou.

Secretaria de Saúde sobre a situação do bebê

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o paciente “já está em processo de transferência para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que é a unidade de referência em leitos pediátricos no DF”.

“Atualmente, a unidade conta com 16 leitos pediátricos de enfermaria, sendo seis exclusivos para Covid.” Ainda segundo a pasta, “o paciente está sendo assistido desde sua entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), acompanhado por equipe médica e atendido de acordo com seu quadro clínico”.

Fonte: Caio Barbieri, Metrópoles

Em destaque