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TJ mantém preso advogado que atropelou mulher após briga de trânsito

07 de dezembro, 2021
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Advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem foi preso após atropelar Tatiana Matsunaga, no Lago Sul, em 25 de agosto. Foto: Reprodução
Advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem foi preso após atropelar Tatiana Matsunaga, no Lago Sul, em 25 de agosto. Foto: Reprodução

O desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Roberval Casemiro Belinati negou, na sexta-feira (3/12), mais um pedido de habeas corpus do advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, preso por atropelar uma mulher após briga de trânsito, no Lago Sul.

Milhomem está preso desde 25 de agosto de 2021, quando atropelou a advogada e servidora pública Tatiana Matsunaga, 40 anos, na frente do marido e do filho dela, de 8.

Veja imagens do atropelamento:

https://youtube.com/watch?v=hXqgc1CybKg

Após 90 dias, em 25 de novembro, a defesa do advogado pediu a liberdade provisória de Milhomem, com aplicação de medidas cautelares. A solicitação foi negada em 1ª instância, e a defesa recorreu. O pedido, então, foi analisado pelo desembargador Belinati, que o indeferiu.

Defesa do advogado

A defesa alegou que Milhomem é “advogado atuante, possui família estruturada, residência fixa há muitos anos, nunca se envolveu com qualquer questão de natureza criminal semelhante e se apresentou espontaneamente à autoridade policial”.

O desembargador entendeu que não houve alteração da situação do réu, “pois subsiste a gravidade da conduta, da qual se extraem a periculosidade do paciente e o risco que sua liberdade acarreta à ordem pública, fatores que não se esvaíram com o tempo”.

“Cabe lembrar que o paciente, após uma briga de trânsito com a vítima, seguiu esta até sua residência. Neste local, após uma breve discussão, o paciente teria acelerado o seu veículo e atropelado a ofendida, na frente de seu marido e do filho de apenas 8 anos, sendo que a vítima, ao que se sabe pela imprensa, continua em estado gravíssimo”, assinalou Belinati.

A vítima do atropelamento, Tatiana Matsunaga, deixou o hospital em novembro, para continuar sob cuidados médicos em casa. Ela permanecia em estado grave.

Fonte: Isadora Teixeira, Metrópoles

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