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DF prepara 300 novos bombeiros militares para atuar na área

07 de dezembro, 2022
2 minuto(s) de leitura
Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O curso completo para os novos membros da corporação dura dez meses e 1.600 horas de treinamento

Cerca de 300 novos bombeiros militares do Distrito Federal estão sendo preparados para atuar na área na capital. Os novos integrantes estão há cerca de 3 meses fazendo um curso de formação para integrar aos pontos de atendimentos à população brasiliense.

Os recém-empossados terão que cumprir um curso de dez meses e 1.600 horas de treinamento para fazer parte da corporação e atender as demandas dos moradores da cidade.

Os novos bombeiros dividem-se em dez equipes, chamadas de pelotões, e as atividades são realizadas em forma de rodízio, para que todos participem de tudo o que é oferecido. O responsável pela instrução dos novos praças, tenente Pedro Paulo Fonseca, afirma que o objetivo é formar bombeiros para as principais áreas de atuação.

“O objetivo final é formar o bombeiro nas principais áreas de atuação, que são combate a incêndio, com 500 horas de instrução, e salvamento – altura, água, colisão de veículos e atendimento hospitalar –, também com 500 horas”, explica Pedro.

Segundo o tenente, a ideia é que nesses dez meses o grupo consiga desempenhar de forma satisfatória todas as atividades.

“Quando chegar ao final do curso, precisamos ter a certeza de que eles estão minimamente preparados”, diz o instrutor.

Avaliações

As avaliações nas atividades propostas devem ser feitas pelos aprendizes no tempo estipulado e da forma correta. Quem receber nota 7 será aprovado. Os que não atingirem a meta terão mais duas chances. Se não conseguirem em nenhuma das três oportunidades, serão reprovados e deverão que deixar o Corpo de Bombeiros.

O sargento Juliano Corttesi, que ministra atividades no curso de formação de praças, chamou a atenção para o fato de que as técnicas ensinadas nos cursos são as que os bombeiros usarão no dia a dia nas ruas da cidade.

Aulas e prática

Também é ensinada a técnica correta de acondicionamento de cordas, uma vez que o material utilizado precisa ser guardado da forma correta para que esteja à disposição quando necessário. Corttesi explicou que, além do curso interno, existe um momento em que os praças vão para a rua para fazer o estágio.

Além do curso de praça, também está sendo ministrado o de formação de oficiais, destinado aos que ingressam na carreira como oficiais –  são 23 em formação. O instrutor do grupo, tenente Jorge Heine, explica que o curso de formação tem duração de dois anos, com uma avaliação ao final de cada semestre.

“O curso é bastante abrangente. Precisamos sair sabendo de tudo e em condições de assumir o socorro à frente dos praças”, esclarece o tenente.

Com informações da Agência Brasília

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