O programa DF Mais Seguro, principal política de segurança pública do DF, vem mantendo a redução dos crimes violentos contra a vida na capital, mesmo frente aos números históricos conquistados nos últimos três anos. Nos dois primeiros meses deste ano os casos de crimes violentos letais intencionais (CVLIS), que reúne o homicídio (feminicídio), o latrocínio e a lesão corporal seguida de morte, marcaram redução de 36% (de 75 para 48) no número de vítimas. Isso significa 27 vidas preservadas no período.
“Sabíamos que este ano seria um desafio manter a queda dos crimes violentos contra a vida, assim como de outros que influenciam diretamente na sensação de segurança e na qualidade de vida da população. Com apoio do governador Ibaneis Rocha, com o trabalho integrado das forças de segurança e com a intensificação das ações regionalizadas, a tendência de redução se manteve”
destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo
“Fechamos 2021 com a menor taxa de homicídios dos últimos 45 anos, mesmo vindo de dois anos de reduções históricas. Sabíamos que este ano seria um desafio manter a queda dos crimes violentos contra a vida, assim como de outros que influenciam diretamente na sensação de segurança e na qualidade de vida da população. Com apoio do governador Ibaneis Rocha, com o trabalho integrado das forças de segurança e com a intensificação das ações regionalizadas, a tendência de redução se manteve. Seguimos aperfeiçoando nossos processos de gestão para que os crimes continuem em queda” destacou o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo.
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Nos homicídios, também houve queda no bimestre e no mês de fevereiro, comparando o mesmo recorte do ano passado. No acumulado dos primeiros dois meses, a redução foi de 33,3% (de 69 para 46), com 23 vítimas a menos do que em 2021. Houve queda, ainda, nas tentativas de homicídio (-31,7%), de feminicídio (de 11 para 10) e de latrocínio (-45%) no bimestre. Assim como no mesmo período do ano passado, o DF não registou casos de lesão corporal seguida de morte este ano.
Segurança da mulher
Em fevereiro deste ano, foi registrado um caso de feminicídio no DF, igualando ao número de casos do mesmo mês de 2021. Porém, no bimestre, há um caso a menos do que no mesmo recorte do ano passado, de quatro para três vítimas. Houve, ainda, redução de 38,4% nos casos de estupro no período, de 125 casos para 77 ocorrências. Nas ocorrências relacionadas à violência doméstica (Lei Maria da Penha), nos dois primeiros meses deste ano houve queda de 14% nos casos, de 2,7 mil registros para 2,4 mil.
Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica. Para tanto, foi inaugurada uma nova Delegacia da Mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha On-Line, que permite que a vítima solicite medidas protetivas
O enfrentamento à violência contra a mulher é prioridade para a SSP/DF, que possui um programa específico para estes casos, o Mulher Mais Segura. Entre as ações propostas pelo programa está o dispositivo de monitoramento de pessoas protegidas (DMPP). Trata-se de um método de acompanhamento pioneiro no país – além do agressor receber a tornozeleira, a vítima também é acompanhada por meio de um dispositivo móvel.
Houve, também, a ampliação dos canais de denúncia e do atendimento às vítimas de violência doméstica. Para tanto, foi inaugurada uma nova Delegacia da Mulher, além da possibilidade de a vítima registrar o boletim de ocorrência de maneira online e, ainda, a plataforma Maria da Penha On-Line, que permite que a vítima solicite medidas protetivas, entre outros serviços. As delegacias especiais de atendimento à mulher (Deam 1 e 2) da Polícia Civil do DF (PCDF) registraram, durante todo ano passado, 876 flagrantes relacionados à Lei Maria da Penha.
Crimes Contra o Patrimônio
Os crimes contra o patrimônio (CCPs), monitorados de forma prioritária pela SSP/DF, marcaram queda de 12,9% no comparativo dos bimestres de 2021/2022. O roubo em comércio obteve a maior redução, de 36,3%, de 182 para 116 ocorrências em todo o DF. No roubo a transeunte houve 15,2% de redução. Os roubos a residência, de veículo e o furto em veículo caíram 32,4%, 25,9% e 3% respectivamente. A queda nesses tipos de crimes representa 610 roubos e furtos a menos no período, em todo o Distrito Federal.
O roubo em transporte coletivo é o único CPP que marcou alta, de 37,6%. Cabe destacar que uma força tarefa, formada no início de fevereiro pela SSP/DF, e forças de segurança já identificaram locais, dias e horários de maior incidência desses crimes e estabeleceram estratégias de enfrentamento que já vêm dando resultado. De janeiro para fevereiro a incidência desses crimes caiu de 101 para 82 ocorrências.
*Com informações da SSP-DF
Fonte: Agência Brasília