O Distrito Federal vacinou mais 12.341 pessoas nesta segunda-feira (7). No total, 698.243 foram contempladas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 desde o início da campanha, em janeiro, o que corresponde a 22,8% da população, segundo a Secretaria de Saúde.
Entre os atendidos, 329.095 receberam a segunda aplicação e, portanto, concluíram a imunização. Desse modo, é possível dizer que 10,7% dos moradores da capital estão vacinados.
Nesta terça-feira (8), pessoas com 58 anos começaram a receber a primeira dose do imunizante contra a covid-19. O agendamento para esse grupo, obrigatório, começou às 17h de segunda (7), mas foi suspenso na manhã desta terça. A secretaria, no entanto, não informou os motivos.
Segundo dados da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), 28,9 mil moradores da capital têm 58 anos. Entre eles, 8,4 mil já foram imunizados contra a covid-19 por terem comorbidades ou por atuarem como profissionais de áreas já contempladas na campanha de imunização.
Covid-19, vacina e público-alvo
Além das pessoas com 58 e 59 anos, também fazem parte do público-alvo da vacinação profissionais de saúde, profissionais da segurança pública, aeroportuário, rodoviários, grupo com comorbidades a partir dos 18 anos e pessoas com deficiência. Para eles, o agendamento também é obrigatório.
A campanha segue sem a necessidade de marcar horário para as pessoas com 60 anos ou mais e gestantes e puérperas com comorbidades. Os locais de vacinação estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde.
Doses
No DF, estão sendo aplicadas doses das vacinadas CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac–, Covishiel,da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford; e Pfizer – feita pela farmacêutica norte-americana Pfizer, em parceria com o laboratório BioNTech.
Até a publicação desta reportagem, a Secretaria de Saúde não havia informado o estoque de cada imunizante.
Todas as vacinas usadas na capital são aplicadas em duas fases. No caso da CoronaVac, o prazo entre uma dose e outra varia de 14 a 28 dias. Já para a vacina AstraZeneca/Oxford, o intervalo é de até 90 dias.
Em relação à da Pfizer, a bula do fabricante diz que o imunizante deve ser aplicado em um “intervalo maior ou igual a 21 dias entre a primeira e a segunda dose”. Mas, no Brasil, o Ministério da Saúde recomendou que a vacina seja administrada em um intervalo de 12 semanas (três meses), com base em uma experiência feita no Reino Unido.
Fonte: G1 DF