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GDF reduz restrições na venda de bebidas e amplia funcionamento de bares

12 de abril, 2021
3 minuto(s) de leitura
Venda de bebidas: Bar no Distrito Federal se prepara para receber clientes com higienização das mesas. — Foto: TV Globo/Reprodução
Venda de bebidas: Bar no Distrito Federal se prepara para receber clientes com higienização das mesas. — Foto: TV Globo/Reprodução

Desde fevereiro, comercialização de bebidas está proibida entre 20h e 5h; nova regra encerra venda às 21h. Governo também vai autorizar jogos esportivos profissionais, sem público, após 22h, e uso de embarcações em clubes. Decreto deve ser publicado na terça (13).

O governo do Distrito Federal anunciou a flexibilização de medidas de restrição contra a Covid-19 a partir de terça-feira (13), entre elas a ampliação do horário para venda de bebidas alcoólicas e funcionamento de bares e restaurantes, até 21h.

O anúncio foi feito pelo chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, em coletiva de imprensa, no início da tarde desta segunda-feira (12). Ele afirma que as novas regras devem ser publicadas em decreto (veja detalhes mais abaixo).

A venda de bebidas alcoólicas estava proibida entre as 5h e as 20h, desde fevereiro. Com a nova regra, a comercialização fica permitida por mais uma hora.

Já os bares e restaurantes puderam reabrir em março, com funcionamento até 19h. Com a flexibilização, ganham duas horas a mais de funcionamento. As restrições haviam sido impostas para conter a proliferação do novo coronavírus na capital.

De acordo com o secretário, também será autorizada a realização de jogos esportivos profissionais “após as 22h, sem público”, e o uso de embarcações em clubes esportivos, desde que com 50% da capacidade de ocupação.

Já o toque de recolher, de 22h às 5h, deve ser mantido. Segundo Gustavo Rocha, a medida “surte efeito positivo” (saiba mais abaixo).

O que muda

Venda de bebidas alcoólicas

  • Regra atual: proibida de 20h às 5h.
  • Regra prevista: proibida de 21h às 5h.

Bares e restaurantes

  • Regra atual: atendimento ao público no local deve ser encerrado às 19h. Encomendas delivery (com exceção das bebidas alcoólicas, que tem norma própria) podem ser aceitas até 22h, com entregas até 23h.
  • Regra prevista: atendimento ao público no local deve ser encerrado às 21h. Mantidas as regras para encomendas delivery – aceitas até 22h e entregues até 23h.

Competições esportivas profissionais

  • Regra atual: pode ocorrer de 6h às 21h, sem público.
  • Regra prevista: pode ocorrer após as 22h, também sem público. Profissionais envolvidos no evento devem se recolher assim que o jogo for encerrado.

Clubes recreativos

  • Regra atual: horário de funcionamento de 6h às 21h, com uso de marinas (embarcações) proibido.
  • Regra prevista: mantém o horário de funcionamento de 6h às 21h, mas permite o uso de embarcações, desde que com ocupação de 50% da capacidade. Fica proibida a junção dos barcos.

Toque de recolher

O DF segue sem previsão para fim do toque de recolher. Segundo o secretário Gustavo Rocha, “esse recolhimento noturno está surgindo um efeito muito positivo e está repercutindo no número de internações”. Ele afirma que “por enquanto, o governador não está discutindo essa questão”.

Ainda de acordo com o chefe da Casa Civil, “dados que o governador recebe da Secretaria de Saúde embasam suas decisões”. Entre eles, ele citou a taxa de transmissão do novo coronavírus, que estava em 0,83 no sábado (10) e chegou a 0,87 no domingo (11).

A taxa de contaminação leva em conta o número de casos de coronavírus por dia, considerando o início dos sintomas. Quando o número está acima de 1, indica crescimento nos casos – já abaixo disso, tendência de desaceleração no ritmo das infecções.

Apesar da redução na taxa de contaminação identificada pela Secretaria de Saúde, o DF registrou no domingo mais 1.361 novos casos da Covid-19 e 45 mortes. A lista de espera por um leito em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública de saúde chegava, na tarde desta segunda, a 390 pessoas.

Desses, 269 são pacientes infectados pelo novo coronavírus. Na semana passada, esse número estava em 242.

Segundo Gustavo Rocha, “o índice de transmissão impacta na ocupação de leitos e internação das pessoas” mas “a gente vai sentindo isso nas próximas semanas”.

Fonte: Carolina Cruz, G1 DF

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