A Redação
PCDF: A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) oferece recompensa de R$ 5 mil para quem divulgue mais informações sobre o paradeiro de José Paulo Trindade, 64 anos, indiciado por latrocínio (roubo com morte) cometido em dezembro do ano passado. O homem é acusado de matar uma idosa estrangulada, dentro de casa, no Guará 2, depois de oferecer a ela serviço de marceneiro. Denúncias podem ser feitas pelo 197.
Na ocasião, José Paulo bateu de porta em porta na QE 30 do Guará 2, onde Geralda Cândida Santos Nascimento, 79, o recebeu. Ela estava sozinha em casa e precisava de um reparo na caixa d’água. Então, abriu o portão para que o homem entrasse. Momentos depois, foi encontrada morta, com um fio enrolado no pescoço.
Veja imagens do suspeito
Depois do crime, o suspeito fugiu da QE 30 de ônibus. Ele entrou no coletivo logo após o assassinato e desceu na QI 7, no Guará l. Imagens captadas por câmeras de segurança do veículo flagraram o homem em fuga.
Nas filmagens, é possível ver o motorista do ônibus pedindo que o homem colocasse a máscara facial em respeito às normas sanitárias impostas devido à pandemia da Covid-19. A ordem foi ignorada pelo passageiro, pois, segundo informações da 4ª DP (Guará), José Paulo havia perdido a máscara minutos antes, durante a luta corporal que teve com Geralda.
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Pouco depois estrangular a idosa, José Paulo deixou o DF e foi para a casa da filha, em Planaltina de Goiás, onde dormiu e passou o dia seguinte. Na noite de terça (7/12), o suspeito deixou a residência e partiu sem dizer para onde ia. “Ela não soube nos informar o local que o pai poderia ter ido. Apenas nos mostrou a camisa que ele trocou”, contou o delegado Anderson Espíndola.
José Paulo acumula 16 passagens pela polícia e é foragido do sistema penitenciário desde 2015. Entre os crimes pelos quais ele é suspeito constam dois estupros. Um deles em Acreúna (GO) e outro em Ceilândia.
PCDF divulga vídeo da fuga de José
Enterro de Geralda
Geralda foi enterrada na tarde de 9/12 no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Neto da vítima, o bacharel em direito André Neves, 24, disse ainda não acreditar no crime. “A gente vê isso com as outras pessoas, mas nunca imagina que possa acontecer com a gente, ainda mais dessa forma tão brutal, com uma pessoa que não fez mal a ninguém”, desabafou.
O enterro de Geralda foi carregado de emoção e revolta. Amigos e familiares da idosa estiveram no cemitério, onde o corpo da vítima foi sepultado. “Não tenho palavras para descrever o quanto ela era uma pessoa boa, uma pessoa tão amada, compreensiva e do coração bom. Ela deixava de comer para dar para outras pessoas. Uma pessoa muito especial”, descreveu.
Fonte: Felipe Torres, Metrópoles
