O motivo é o aumento da taxa de transmissão da covid-19 na capital
Após 101 dias sem o aumento da taxa de transmissão da covid-19 no Distrito Federal, o índice tem causado preocupação para as autoridades de saúde desde a última terça-feira (11). Ontem (13/10) a taxa de transmissão do DF chegou 1,04, o que mostra que um grupo de 100 pessoas podem contagiar outras 104.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número do índice acima de 1 é considerado que o contágio do vírus está de forma descontrolada. Com o alerta para uma possível nova onda de casos, a pasta informou que vai reforçar as unidades básicas de saúde (UBS) realizando um mutirão para testagem e vacinação contra a covid neste sábado (15).
Além disso, o órgão informou que a busca ativa por pessoas que não receberam imunizante vai ocorrer amanhã por meio de carros da vacina. Os pontos onde o veículo vai percorrer e a lista completa das UBSs em funcionamento serão divulgados hoje, no site da secretaria.
A Secretaria de Saúde (SES-DF) destacou que mais de um milhão de pessoas não retornaram para o primeiro reforço da vacinação e, por isso, o cenário cria uma preocupação para o fim de ano na cidade.
Ainda de acordo com a SES-DF, qualquer pessoa que apresente sintomas gripais precisa ir às UBSs realizar o teste, para fazer o isolamento correto e não contaminar aqueles que possuem comorbidades.
Números
Atualmente, o DF está vacinando pessoas acima dos 3 anos de idade, segundo a SES-DF. Em relação aos reforços, pessoas acima de 12 anos que completaram o ciclo vacinal (duas doses), estão aptas a receber uma dose extra — quatro meses após terem tomado fechado o ciclo —, enquanto maiores de 40 anos podem procurar os postos para tomarem duas doses de reforço, também com intervalo de quatro meses entre as vacinas.
Até a noite de ontem (13), 7.080.954 imunizantes contra o novo coronavírus foram aplicados durante toda a campanha, de acordo com o portal da Secretaria de Saúde que atualiza os números diariamente. Da população apta a ser vacinada (2.925.343), 88,23% tomaram a primeira dose ou dose única e 84.19% estão com o ciclo vacinal completo — segunda dose ou dose única.
Fonte: Rafaela Martins, Arthur de Souza, Correio Braziliense