Pasta planeja abrir 13 postos de vacinação, sendo nove em drive-thru. Governo espera receber 72,8 mil doses na sexta-feira (16); com novo estoque, profissionais de saúde poderão agendar atendimento na segunda (19) e de segurança terão mais vagas abertas.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) pretende iniciar a vacinação contra Covid-19 de pessoas com idade a partir de 64 e 65 anos neste sábado (17). O atendimento depende do recebimento de mais 72,8 mil doses, que tem envio previsto pelo Ministério da Saúde para esta sexta-feira (16).
O anúncio foi feito pelo secretário de saúde, Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (15). Segundo ele, profissionais de saúde poderão agendar atendimento na segunda-feira (19), serão 4,4 mil vagas a partir de terça-feira (20). Entre profissionais de segurança serão mais 2,2 mil contemplados (veja detalhes abaixo).
A secretaria afirma que pretende abrir 13 pontos de vacinação no sábado. Entre eles, nove terão drive-thru. Também haverá atendimento no domingo (18), com postos ainda a ser definidos.
Distribuição da vacinação
O governador Ibaneis Rocha já havia antecipado a ampliação da faixa etária em entrevista à TV Globo nesta quarta (14), com o detalhamento da distribuição das doses para cada grupo contemplado. Os números foram atualizados nesta quinta pela SES-DF. Confira:
- 43.140 para primeira dose dos idosos com idade a partir de 65 e 64 anos;
- 2.237 para primeira dose dos profissionais de segurança pública;
- 4.414 para primeira dose dos profissionais de saúde;
- 23.517 para segunda dose.
Segundo dados da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a capital tem 20.803 pessoas com 64 anos e 19.711 com 65 anos. A soma desses dois públicos é de 40.514 pessoas. Ou seja, se a previsão se confirmar, o lote será suficiente para aplicar a primeira dose em todos os moradores do DF na faixa etária.
Ainda de acordo com Ibaneis, a capital vai receber doses da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e pela farmacêutica Sinovac, e da Covishield, idealizada pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. A previsão é que a maioria das vacinas seja dessa última empresa.
Fonte: Carolina Cruz, G1 DF