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Sargento da PM é preso suspeito de chefiar grupo de agiotas no DF

16 de novembro, 2021
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Sargento: Polícia Civil apreendeu quatro veículos de luxo avaliados em R$ 3 milhões e bloqueou R$ 8 milhões. Foto: PCDF/Divulgação
Sargento: Polícia Civil apreendeu quatro veículos de luxo avaliados em R$ 3 milhões e bloqueou R$ 8 milhões. Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (16), sete pessoas suspeitas de participação em um esquema de agiotagem e extorsão no Distrito Federal. Um dos investigados é um sargento da Polícia Militar, suspeito de chefiar o grupo criminoso.

A operação identificou que o grupo movimentou mais de R$ 8 milhões nos últimos seis meses. A polícia acredita que os investigados emprestavam dinheiro a terceiros com juros superiores aos permitidos por lei, e cobravam os valores mediante “grave ameaça”.

Durante a investigação, os policiais apreenderam quatro veículos de luxo, avaliados em R$ 3 milhões. Segundo a polícia, os automóveis eram adquiridos e registrados em nome de outras pessoas para ocultar o esquema de agiotagem.

Chefia do Sargento

O g1 entrou em contato com a Polícia Militar, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Ao todo, foram 15 mandados judiciais cumpridos em Vicente Pires, Taguatinga e São Paulo (SP).

Máquina de contar cédulas e dinheiro apreendidos durante operação, no DF — Foto: PCDF/Divulgação
Máquina de contar cédulas e dinheiro apreendidos durante operação, no DF — Foto: PCDF/Divulgação

A organização criminosa, segundo a Polícia Civil, estava instalada em Vicente Pires. Além da prisão e da apreensão dos veículos, a Justiça determinou o bloqueio de sete contas bancárias, de pessoas físicas e jurídicas, que mantinham R$ 8 milhões.

Divisão de tarefas

Os policiais informaram que a organização criminosa era “hierarquizada e havia divisão de tarefas”. Segundo a investigação, o comando era feito pelo sargento e por outro membro da família dele.

Os agentes identificaram que esses dois suspeitos emprestavam valores e cobravam os endividados. Em algumas situações, eles tomavam veículos e exigiam transferência de imóveis das vítimas.

Os agentes informaram ainda que o policial militar era responsável pela aquisição dos veículos de alto luxo. Os outros cinco presos eram “operadores financeiros”, que faziam transações e saques em contas de empresas de fachada, para “dar uma aparência lícita aos valores oriundos da agiotagem”.

Desses cinco, três eram responsáveis pela ocultação do dinheiro. Eles cediam os nomes para registro dos veículos de alto luxo, cujo dono era o sargento.

A operação, batizada de S.O.S Malibu, foi deflagrada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRF-Corpatri) da Polícia Civil.

Fonte: Sthefanny Loredo e Walder Galvão, TV Globo e g1 DF

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