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Donos de supermercados são alvo de 32 mandados de apreensão

17 de fevereiro, 2022
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Donos de supermercados montaram esquema fraudulento, com criação de empresa de fachada e utilização de “laranjas”. Foto: Divulgação/PCDF
Donos de supermercados montaram esquema fraudulento, com criação de empresa de fachada e utilização de “laranjas”. Foto: Divulgação/PCDF

Donos de supermercados que usavam empresas de fachada para não pagar impostos, são os alvos da Operação Celare, deflagrada na manhã desta quinta-feira (17), pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Ao todo, são 32 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em cidades de Goiás e Minas Gerais e envolve 160 policiais. As autoridades já apreenderam R$ 120 mil em um dos endereços investigados. A quantia foi encontrada dentro de uma caixa.

A ação coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária (DOT), do Departamento de Combate a Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) da PCDF, teve a investigação iniciada em 2018, com base em relatório produzido pela Assessoria de Investigação Fiscal da Subsecretaria da Receita do Distrito Federal.

De acordo com o apurado, uma grande rede varejista do DF, atuante no ramo de supermercados, estaria praticando o mesmo modus operandi do grupo criminoso investigado na Operação Invoice, deflagrada pela DOT em julho daquele ano.

Os empresários donos dos supermercados montaram um esquema fraudulento contra a Secretaria de Fazenda, com a criação de empresa de fachada e utilização de “laranjas”. Com isso, os varejistas lucravam a partir do não recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) durante a aquisição de produtos.

Ao deixar de recolher os tributos, as empresas atacadistas ficavam com uma grande dívida tributária, que não pode ser cobrada, uma vez que a fiscalização incide sobre pessoas sem condições financeiras ao pagamento da dívida.

Apesar disso, as empresas varejistas apresentam-se de forma regular perante a Receita, baseadas no esquema de sonegação.

Supermercados e a associação criminosa

Os suspeitos são acusados por associação criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, uso de documento falso e falsidade ideológica; e podem pegar até 23 anos de prisão.

Fonte: Marcus Eduardo Pereira, Jornal de Brasília

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