O setor imobiliário no Distrito Federal manteve a tendência de crescimento e registrou mais uma alta consecutiva durante o mês de outubro.
De acordo com o Índice de Velocidade de Vendas (IVV), o período analisado mostrou crescimento de 7,6%, o que sinaliza a disposição do mercado em permanecer aquecido e fechar 2021 com resultados melhores do que no ano passado.
A pesquisa indicou a oferta de 499 novas unidades imobiliárias, distribuídas no lançamento de um total de oito empreendimentos em outubro.
Para se ter uma ideia, se, no ano anterior, foram registrados 41 lançamentos, até outubro de 2021, o mercado havia lançado 38 novos empreendimentos.
Desse total, sete ficam no Noroeste, bairro que mais acomodou propostas de novas moradias no Distrito Federal.
No total, em outubro, também foram comercializadas 343 unidades residenciais no Distrito Federal, 7,2% mais do que o registrado no mesmo período do ano anterior. As regiões com maior volume de vendas foram: Samambaia, com 78 unidades; Noroeste, com 65; e Águas Claras, com 62.
Volume de vendas
O resultado sinaliza que o mercado está aquecido nas diversas faixas de renda, desde imóveis mais econômicos (até R$ 250 mil) ou mesmo nos segmentos de médio e alto padrões (acima de R$ 250 mil).
“Atravessamos mais um ano desafiador, ainda impactados pelos efeitos da pandemia da Covid-19, e o mercado imobiliário continua demonstrando sua vitalidade e importância. Esse desempenho tem um efeito relevante, que é garantir moradia digna para a população, emprego e renda”, afirmou Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF).
Para Adalberto Valadão Júnior, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). outubro foi mais um mês com boa velocidade de vendas.
“Os resultados positivos devem persistir em novembro e dezembro, de forma que 2021 está se consolidando como um ano de muitas vendas e lançamentos no mercado imobiliário”.
Pesquisa do mercado imobiliário
O IVV acompanha o desempenho do mercado imobiliário do Distrito Federal. A iniciativa é da Ademi-DF e do Sinduscon-DF, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF).
A coleta de dados é mensal, junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do mercado. Quanto mais alto o índice menor o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos.
Fonte: Caio Barbieri, Metrópoles