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Reviva Parques chega à 19ª unidade de conservação em três anos

18 de abril, 2022
2 minuto(s) de leitura
Reviva Parque: Projeto de recuperação das áreas verdes do DF é feito por meio de parceria entre órgãos do GDF. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Reviva Parque: Projeto de recuperação das áreas verdes do DF é feito por meio de parceria entre órgãos do GDF. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

O Reviva Parque, programa de recuperação das unidades de conservação de Brasília, chega em abril ao Parque Ecológico da Asa Sul. Com isso, a ação orquestrada pela Secretaria de Governo, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e o Brasília Ambiental (Ibram), completa 19 unidades reformadas. A intenção é cumprir, até o final de 2022, a meta de 20 parques.

O Parque Olhos d’Água é uma das unidades mantidas pelo Reviva Parque, programa instituído em março de 2021 | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

O Distrito Federal tem, sob a gerência do Ibram, 82 unidades de conservação. Destas, 28 estão abertas à visitação do público para caminhadas, corridas, atividades de lazer e outros esportes. O 20º parque a ser recuperado até o final do ano é o do Gama.

O Reviva Parques foi instituído pelo Decreto nº 41.865, em 3 de março de 2021. Dois anos antes, porém, começou com ações de forças-tarefas onde secretarias e autarquias públicas se uniam para atender demandas de obras de manutenção nas unidades de conservação.

“Dá pra ver que os banheiros estão conservados, os aparelhos e parques pintados”, elogia o servidor público Fábio Moreira, frequentador do Parque Olhos d’Água

Pinturas, podas de árvores, reformas de telhados, recuperação de pistas, parquinhos e quadras estão entre as ações do Reviva Parque. Obras estruturantes não estão incluídas no programa e são feitas com recursos de compensação ambiental recebidos pelo governo.

Com a oficialização pelo governador Ibaneis Rocha, o programa passou também a estimular as parcerias com pessoas físicas, jurídicas e a sociedade civil organizada para a recuperação e manutenção dos espaços de visitação. Por causa disso, todas as reformas e melhorias recebidas não demandam recursos financeiros extras do caixa do governo.

“Essa cooperação dos órgãos do governo é o diferencial que faz com que tudo aconteça”, declara  a superintendente do Brasília Ambiental Rejane Pieratti. De acordo com ela, em 2023 o programa deve continuar nas oito unidades que faltam, revisitando, em seguida, as outras 20 atendidas anteriormente.

Quem frequenta as unidades de conservação reformadas pelo Reviva Parques têm percebido as melhorias. Morador da 912 Norte, o servidor público federal Fábio Moreira, 59 anos, diz que vai se exercitar no Parque Olhos d’Água – um dos mantidos pelo programa – habitualmente. Para ele, as benfeitorias são perceptíveis.

“O projeto paisagístico da entrada é bonito, mas não é só isso. Dá pra ver que os banheiros estão conservados, os aparelhos e parques pintados. O projeto de reflorestamento, principalmente, com novas mudas e plantios, é algo bem interessante”, observa.

20 unidades de conservação atendidas pelo Reviva Parques 2019 a 2022

– Parque Ecológico de Águas Claras
– Parque Ecológico do Cortado
– Parque Ecológico Saburo Onoyama
– Parque Ecológico Ezechias Heringer
– Parque Denner
– Parque Ecológico Olhos d’Água
– Parque Ecológico das Garças
– Parque Distrital das Copaíbas
– Parque Ecológico do Areal
– Parque Ecológico do Tororó
– Monumento Natural Dom Bosco
– Parque Ecológico dos Jequitibás
– Parque Ecológico Sucupira
– Parque Ecológico Três Meninas
– Parque Ecológico do Paranoá
– Parque Ecológico Veredinha
– Parque Ecológico Lago Norte
– Parque Ecológico do Riacho Fundo
– Parque Ecológico Asa Sul – em andamento
– Parque Ecológico do Gama – começa após o término no da Asa Sul

Fonte: Hédio Ferreira Júnior, Agência Brasília

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