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Lázaro: redes sociais tem mais de 100 perfis falsos do serial killer

18 de junho, 2021
1 minuto de leitura
Internet tem vários perfis falsos de Lázaro
Internet tem vários perfis falsos de Lázaro

Passados nove dias fugindo da polícia, desde que se tornou o principal acusado de matar quatro pessoas de uma mesma família, em uma chacina no Incra 9, em Ceilândia, o maníaco Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, passou a ser alvo da criação de perfis falsos na internet com o nome dele. Em uma pesquisa rápida em qualquer rede social, como Facebook, Twitter e Instagram, já é possível ver centenas de resultados.

Em geral, as contas usam as fotos divulgadas pela polícia na busca pelo suspeito, mas há também montagens com as imagens. Alguns dos perfis criados no Facebook não têm pessoas adicionadas ou seguidores, mas há aqueles que já ganharam notoriedade, possuem “amigos” e fazem piada com a situação. “Nem on nem off apenas sendo procurado pela polícia” e “Trabalha na empresa Em dar Fuga” são algumas das ocupações citadas.

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No Twitter, uma das pessoas que se apossou do nome de Lázaro passou a fingir que é o próprio criminoso. Tweets dizendo onde ele está ou o que estaria acontecendo com ele são postados com alguma frequência.

É importante ressaltar que usar foto e nome de uma pessoa real na internet pode ser configurado crime de falsa identidade e está configurado no artigo 307 do Código Penal. Quem for denunciado por esse delito pode pegar até um ano de prisão.

Página de Lázaro na Wikipédia

Até mesmo a enciclopédia digital Wikipédia ganhou uma página exclusiva para Lázaro. Criada em 15 de junho, ela vem recebendo atualizações constantes, contendo até informações verdadeiras.

Há uma parte dedicada à cronologia da busca pelo criminoso na última semana, os casos anteriores na Bahia e no Distrito Federal e uma menção a apelidos como “O Carrasco do Incra 9”, “Satanista” e “Índio”.

Apesar de ter diversas referências, a página contém inconsistências no relato. É citado, por exemplo, que Lázaro teve a ajuda de um comparsa para fugir do DF até Cocalzinho, o que não foi confirmado pelas autoridades de segurança até o momento.

Fonte: Manoela Alcântara, Matheus Garzon, Metrópoles

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