A Redação
Cerca de 11,5 mil profissionais vão atuar no 1º turno; planejamento inicial previa metade desse efetivo, mas foi reforçado para atender demandas do Judiciário e do Congresso Nacional
O número de agentes da Segurança Pública do Distrito Federal que vão atuar no primeiro turno das eleições deste ano em Brasília é quase quatro vezes o efetivo de 2018. Incluindo ações do Judiciário, esquema prevê plano de fuga de autoridades, barreira antidrone e possibilidade de fechamento de vias.
Cerca de 11,5 mil profissionais, entre policiais civis e militares, bombeiros e servidores do Detran, estão escalados para atuar na capital, entre o dia 30 de setembro – quando as urnas começam a ser transportadas – e o fim da apuração dos votos.
O planejamento inicial era usar metade desse efetivo. Mas o quantitativo, segundo a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, foi reforçado a partir das solicitações feitas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF).
O que inclui a escolta de juízes eleitorais e de integrantes do Ministério Público, em apoio à Polícia Federal.
O reforço levou em conta ainda demandas feitas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelas polícias do Senado, da Câmara dos Deputados e do legislativo local.
A lei eleitoral veda qualquer tipo de aglomeração, protesto ou ato de natureza política até o encerramento da votação. Isso, na avalição dos agentes de segurança, garante certa tranquilidade até às 17h.
No entanto, existe preocupação após esse horário. E, nesse contexto, não está descartada a possibilidade de fechamento de vias na região central da capital, no meio da tarde de domingo.
Tropas especiais, como equipe antibombas e batalhão de cães, também vão ficar mobilizadas na região.
Em nota a Secretaria de Segurança do Distrito Federal informou que o plano de atuação no primeiro turno das eleições ainda está em fase de elaboração.
“Está previsto um protocolo de ações integradas, com flexibilidade para avaliações e ajustes constantes, de acordo com o cenário do momento, para garantir que os processos eleitorais, local e federal, ocorram sem transtornos e de acordo com a legislação do país”, diz a nota.
Tribunais
O núcleo de segurança do STF vai manter esquema semelhante ao adotado no dia 7 de Setembro deste ano, quando foram realizadas manifestações na Esplanada dos Ministérios. O planejamento prevê o uso de sensores que detectam e bloqueiam a aproximação de drones.
No TSE, cenários diversos são considerados. O que inclui o preparo para eventuais ataques ou invasões. Entre as alternativas, para casos dessa natureza, está a definição de rota de fuga para ministros e servidores.
Em casos extremos, outra possibilidade seria alterar o local de divulgação do resultado das eleições para fora do edifício-sede do tribunal, em caso de situação que apresente risco para a lisura do processo.
