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“Fábrica de Luto”: em guerra, gangues executaram 10 rivais em um ano

24 de maio, 2022
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Gangues: De acordo com a Polícia Civil do DF, os criminosos também chegaram a ameaçar policiais que conduziam as investigações. Foto: Michael Melo/Metrópoles
Gangues: De acordo com a Polícia Civil do DF, os criminosos também chegaram a ameaçar policiais que conduziam as investigações. Foto: Michael Melo/Metrópoles

A guerra entre as gangues Fábrica de Luto (FBL), Comando Bala Voa (CBV) e Vinte e Nove Itapoã (V9T2) resultaram em pelo menos 10 mortes apenas em 2021. Os criminosos foram alvo da Operação Finis, deflagrada por policiais da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), na madrugada dessa segunda-feira (23/5).

A ação é uma tentativa de colocar fim à disputa por território e à prática de crimes como roubo circunstanciado, homicídio, tráfico de drogas e receptação no Paranoá e Itapoã.

No total, 48 pessoas acabaram presas: 26 estavam na rua e 22 cumpriam pena em presídios. A operação mobilizou 246 policiais. Segundo a Polícia Civil, os alvos são criminosos perigosos. Alguns chegaram a aproveitar o chamado “saidão” para cometer assassinatos.

Os investigadores chegaram até os suspeitos após um ano e meio de apurações. Os policiais constataram que as gangues rivais estavam em guerra há pelo menos cinco anos. Foi comprovado que diversos homicídios consumados e tentados praticados na região do Itapoã e Paranoá têm relação com a disputa entre as facções.

“Tentaram mapear o Paranoá. Do lado esquerdo da via, tinha uma gangue e, do lado direito, outra facção. Sobrevivem com pequenos crimes, como roubos e furtos. Quem entra na área do rival é penalizado com a morte. Temos até mesmo adolescentes que se odeiam porque moram em quadra de grupo rival. Nosso objetivo também é coibir esse tipo de atividade para que essa nova geração consiga viver em harmonia”, explicou o delegado-chefe da 6ªDP, Ricardo Viana.

Guerra entre gangues

Confira a entrevista com os delegados Ricardo Viana e Paulo Henrique:

A investigação comprovou, ainda, que grande parte dos crimes de roubo, furto e tráfico de drogas cometidos na região são praticados pelos integrantes das associações criminosas. Na casa de um dos suspeitos, a polícia apreendeu R$ 11 mil em dinheiro.

Ainda de acordo com a PCDF, os criminosos também chegaram a ameaçar policiais que conduziam as investigações.

Fonte: Mirelle Pinheiro, Carlos Carone, Metrópoles

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