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UnB dobra o número de bolsas para iniciação científica em 2022

24 de dezembro, 2021
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Com a proposta, UnB vai ter quase 2 mil estudantes de graduação iniciados em pesquisas; serão 850 bolsas. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Com a proposta, UnB vai ter quase 2 mil estudantes de graduação iniciados em pesquisas; serão 850 bolsas. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Universidade de Brasília (UnB) foi contemplada com 850 bolsas de iniciação científica pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) recebeu 700 vagas e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), as outras 150.

Este é o primeiro edital da FAPDF que abrange a modalidade de desenvolvimento tecnológico e inovação. Em 2021, a fundação ofertou apenas 352 financiamentos estudantis.

Atualmente, a UnB conta com mil bolsas. Esse total inclui os financiamentos custeados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e aqueles mantidos por recursos próprios.

“Com as novas concessões da FAP, nós teremos um recorde de bolsas na história da UnB. Isso é fantástico para o desenvolvimento da iniciação científica, porque há muita demanda que a universidade não conseguia atender”,

afirma o diretor de fomento à iniciação científica do decanato de pós-graduação (DPG), Sérgio Granemann.

O decanato da universidade abrirá editais internos para as unidades acadêmicas aos estudantes de graduação. O valor será de R$ 400, com duração de 12 meses.

Para Granemann, o momento vai permitir que a universidade inclua mais estudantes que, até então, não haviam sido contemplados com ofertas de bolsas.

“Vamos aproveitar para incluir mais e mais estudantes no programa de iniciação científica, promover o crescimento do programa e incentivar a cooperação com a rede de pesquisa formada pelas instituições de ensino superior do DF”, planeja.

Iniciação científica

O Pibic é um dos primeiros contatos do estudante universitário com a pesquisa científica em todas as áreas de conhecimento. É uma modalidade de iniciação científica voltada para técnicas e métodos de pesquisa tecnológica. Para as duas modalidades, há um professor orientador.

“Sétima entre as 57 federais brasileiras”

A UnB subiu 27 posições no ranking que mede a qualidade acadêmica de 3 mil instituições de ensino superior, o University Ranking of Academic Performance (URAP). Em 2020, a universidade estava na 631ª posição, em 2021 ficou em 604ª. A UnB é a sétima colocada entre as 57 federais brasileiras.

A federal brasiliense destacou-se em dois critérios de maior peso: o número de artigos publicados em revistas científicas de alto impacto e o número de citações em periódicos científicos de mesma classificação da anterior. O ranking Avaliação UnB – University Ranking of Academic Performance (URAP) leva em consideração a publicação de artigos em colaboração com universidades de outros países e a continuidade da produção científica da instituição.

Fonte: Marcus Rodrigues, Metrópoles

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