O Distrito Federal registrou o mês de dezembro mais chuvoso dos últimos sete anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A informação corresponde ao intervalo entre 1º de dezembro até a manhã desta segunda-feira (27/12), quando o somatório das chuvas chegou à marca de 311,3 milímetros.
A previsão é que a última semana de dezembro, incluindo o réveillon, o céu de Brasília siga coberto por nuvens de chuva. O mesmo acontece na primeira semana de janeiro.
“A tendência vai ser de chuvas. Essa chuva vai aumentando e, a partir do dia 29, 30, seja com pouca abertura de sol”, informa o meteorologista do Inmet, Mamedes Luiz Melo. No período, os termômetros devem variar entre os 22 e 26°C.
Confira fotos das últimas chuvas no DF
Chuva vem, problemas aparecem
Alertas de temporais tem sido comuns na capital do país nas últimas semanas. A probabilidade de chuva é maior nos períodos de tarde/noite, quando são esperadas trovoadas. Dessa forma, é preciso atenção redobrada para quedas de vegetação, alagamentos e falhas elétricas, ocasionadas por defeitos na rede ou mesmo por raios.
É preciso atenção redobrada para quedas de vegetação, alagamentos e falhas elétricas, ocasionadas por defeitos na rede ou mesmo por raiosFoto: Rafaela Felicciano/Metrópoles Chuva forte em Brasília Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles A probabilidade de chuva é maior nos períodos de tarde/noite, quando são esperadas trovoadas Foto: Igo Estrela/Metrópoles É preciso atenção redobrada para quedas de vegetação, alagamentos e falhas elétricas, ocasionadas por defeitos na rede ou mesmo por raiosFoto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Em uma das situações em que os brasilienses foram pegos de surpresa aconteceu nas obras de revitalização da W3 Sul, na primeira quinzena de dezembro. As novas calçadas que deixaram a passagem de pedestres nivelada não consideraram o período chuvoso e, agora, toda a água tem escorrido para dentro das lojas.
A situação tem afetado, por exemplo, Valdenice Pereira, dona de um estabelecimento localizado no Bloco B da quadra. “Ao invés de fazerem a quebra para a rua, fica tudo acumulado e acaba caindo aqui para dentro”, reclama.
A comerciante diz que durante a semana até consegue conter a força das águas utilizando diversos rodos. Se chover no fim de semana, quando a loja está fechada, no entanto, vai tudo para dentro do local. “Quando a gente chega, não dá para fazer mais nada”, lamenta.
Veja registros de como fica a loja
Cuidado redobrado
João Mendes, dono de comércio no Bloco A, também passa pelo mesmo infortúnio. Como a loja dele é de conserto de eletrodomésticos, o cuidado tem sido redobrado para não se ter um prejuízo tão grande.
“Eles baixaram o nível da calçada e ficou pior do que já era. Coloquei um tapete de vinil, uma chapa e um papelão na porta para ver se contém um pouco”,
relata.
Outro problema apontado é o acabamento em volta das tampas de esgoto e rede elétrica na calçada. Bem em frente ao estabelecimento dele, um destes tampões não está corretamente fechado, sendo perigoso para pedestres.
Desnível é perigo para pedestresMatheus Garzon/Metrópoles João coloca papelão na porta da loja dele para tentar conter a água da chuvaMatheus Garzon/Metrópoles Um tapete protege o subsolo de alagarMatheus Garzon/Metrópoles Alguns comércios não têm separação entre calçada e entrada da lojaMatheus Garzon/Metrópoles Calçada está com falhasMatheus Garzon/Metrópoles Desnível é perigo para pedestresMatheus Garzon/Metrópoles
Fonte: Marcus Rodrigues, Metrópoles