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Enem 2021: veja como foi 2° dia de prova no DF

29 de novembro, 2021
3 minuto(s) de leitura
Enem: Na capital, são 61,4 mil inscritos; exame começou às 13h30h e terminou às 18h30.Foto: Walder Galvão/g1
Enem: Na capital, são 61,4 mil inscritos; exame começou às 13h30h e terminou às 18h30.Foto: Walder Galvão/g1

O segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2021) ocorreu neste domingo (28) em todo o Brasil. No Distrito Federal, 61,4 mil candidatos estão inscritos para esta edição.

Para evitar atrasos, muitos estudantes chegaram com antecedência. Os portões abriram às 12h, no horário de Brasília, e fecharam às 13h. A prova começou a ser aplicada às 13h30, e terminou às 18h30.

Essa etapa do Enem teve 90 questões de múltipla escolha de matemática e de ciências da natureza e suas tecnologias. A prova é um dos meios de acesso à educação superior no país.

Já, o inscritos que solicitaram tempo adicional e tiveram o pedido aprovado puderão ficar hora a mais para responder às provas. Quem solicitou recurso de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) teve horário estendido até as 20h30.

Candidatos fazem fila para entrar no local de prova do Enem (913 Sul), neste domingo (28), 2º dia do Exame Nacional do Ensino Médio — Foto: Walder Galvão/g1
Candidatos fazem fila para entrar no local de prova do Enem (913 Sul), neste domingo (28), 2º dia do Exame Nacional do Ensino Médio — Foto: Walder Galvão/g1

Próximo de se aposentar, professora tenta nova carreira

Moradora do Cruzeiro, professora da rede pública do DF Lígia Medeiros, de 53 anos, se aposenta este ano e decidiu fazer Enem para iniciar nova carreira — Foto: Walder Galvão/g1
Moradora do Cruzeiro, professora da rede pública do DF Lígia Medeiros, de 53 anos, se aposenta este ano e decidiu fazer Enem para iniciar nova carreira — Foto: Walder Galvão/g1

Moradora do Cruzeiro, a professora da rede pública do Distrito Federal Lígia Medeiros, de 53 anos, se aposenta este ano e decidiu fazer o Enem para iniciar uma nova carreira. O g1 conversou com a candidata minutos antes da prova, em uma faculdade particular na 913 Sul.

Agora, a educadora pretende deixar as salas de aula para estudar medicina.

“Na minha idade, virei adolescente e vim fazer o Enem”,

brincou.

Ligia contou que é professora de química e que estava com boas expectativas para fazer o segundo dia do exame, que é focado na área de exatas. “Nunca me dei bem com humanas, mas, hoje é minha praia”, afirmou.

Apesar de lecionar na área de exatas, a professora contou que se preparou para a primeira etapa da prova e acredita que se saiu bem na avaliação. “A redação, que foi o que eu mais estudei, foi um presente de Deus. Não imaginava que seria esse tema, mas acho que consegui interpretar e fazer bem”, disse.

Com aposentadoria à vista, a professora pretende até deixar Brasília para realizar o sonho de estudar a área da saúde.

“Se minha nota for suficiente, vou para onde for necessário. Vai ser uma nova etapa da minha carreira”,

disse Lígia.

1ª vez no Enem

Nalanda Vitória Sena Nunes, de 18 anos, decidiu chegar cedo para fazer 2ª etapa da prova do Enem, no DF — Foto: Walder Galvão/g1
Nalanda Vitória Sena Nunes, de 18 anos, decidiu chegar cedo para fazer 2ª etapa da prova do Enem, no DF — Foto: Walder Galvão/g1

A estudante Nalanda Vitória Sena Nunes, de 18 anos, decidiu chegar cedo para fazer a segunda etapa da prova do Enem. Apesar de confessar não ter tanta afinidade com matérias de exatas, a jovem disse que não está nervosa.

“É a primeira vez que faço o Enem. Ainda não sei avaliar como fui na primeira prova, mas espero ir bem hoje”,

contou Nalanda.

A candidata ainda não decidiu qual curso vai fazer mas diz que está indecisa entre psicologia e medicina veterinária. “Vou ver como me saio e decido sobre a faculdade”, disse.

Movimentação

Dalva da Silva, de 49 anos, chegou às 6h em frente a faculdade particular na Asa Sul para vender lanches, canetas e máscaras — Foto: Walder Galvão/g1
Dalva da Silva, de 49 anos, chegou às 6h em frente a faculdade particular na Asa Sul para vender lanches, canetas e máscaras — Foto: Walder Galvão/g1

Em um local de prova na 913 Sul, estudantes chegaram cedo. Meia hora antes dos portões abrirem, dezenas de candidatos ao Enem aguardavam para entrar.

Para acompanhar a movimentação de alunos, ambulantes vendiam água, álcool em gel, lanches e até máscaras.

A comerciante Dalva da Silva, de 49 anos, chegou às 6h, em frente a uma faculdade particular na Asa Sul. Moradora da Samambaia, ela quis marcar o ponto de venda.

Na barraquinha, a comerciante vende tudo que um candidato precisa: água, caneta, chocolate, salgadinhos e barras de cereal.

De acordo com a mulher, neste domingo (28), os lanches foram os que mais procurados, principalmente as barrinhas de cereal. Dalva conta ainda que há sempre aqueles estudantes “mais esquecidos”, que chegam desesperados em busca de caneta e até de máscara de proteção facial, itens obrigatórios para realização da prova.

Fonte: Walder Galvão, g1 DF

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