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DF tem 40 mil pessoas à espera de cirurgias eletivas

31 de agosto, 2021
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Secretário de saúde do DF disse que vai concentrar pacientes com Covid-19 nos hospitais de campanha. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF
Secretário de saúde do DF disse que vai concentrar pacientes com Covid-19 nos hospitais de campanha. Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

O Distrito Federal (DF) tem uma fila com cerca de 40 mil pacientes à espera de cirurgias eletivas na rede pública. A informação foi confirmada pela secretária-adjunta de Assistência em Saúde, Raquel Bevilacqua, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30).

Para diminuir esses números, o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, anunciou que vai concentrar pacientes com Covid-19 nos três hospitais de campanha da capital, para liberar leitos e destravar procedimentos não relacionados à pandemia nos hospitais regionais do DF.

“Estamos concentrando as pessoas com Covid nos hospitais de campanha, para os nossos hospitais retornarem a fazer suas cirurgias, internações e consultas, para atender a população com relação a [casos] não Covid. Isso é um esforço. Não é da noite para o dia. Precisamos voltar à normalidade sem se descuidar da Covid”,

secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache.

Desmobilização de leitos

Segundo Raquel Bevilacqua, 105 leitos inicialmente reservados para pacientes infectados pelo coronavírus já foram redirecionados ao público em geral. A expectativa é aumentar esse número nos próximos dias.

A secretária-adjunta afirmou que o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Regional do Gama (HRG) já retomaram o atendimento em todas as suas especialidades. Parte das áreas de referência do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) também voltaram a operar.

Ainda de acordo com Raquel Bevilacqua, a Secretaria de Saúde (SES-DF) estipulou um terceiro turno para realização das cirurgias, além de operações aos fins de semana. Já a Secretaria de Economia autorizou a realização de 10 mil horas extras pelos profissionais de saúde.

A secretária disse que equipes estão entrando em contato com os pacientes que tinham indicação de cirurgia para avaliar se a recomendação se mantém e “higienizar a fila”.

Avanço da Covid no DF

A reorganização de leitos ocorre em meio a um avanço da variante delta e a um aumento da taxa de transmissão do coronavírus na capital. Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, há 181 casos confirmados e cinco óbitos por infectados com a cepa. Outras três mortes estão em investigação.

Além disso, a taxa de transmissão do vírus chegou a 1,08 no domingo (29). Foi o terceiro dia seguido acima do patamar de 1, que indica avanço da pandemia. A Secretaria de Saúde, no entanto, não anunciou novas medidas para tentar conter a taxa.

“Esse estudo é permanente. Temos que ampliar ações não farmacológicas e ampliar os estudos pra analisar as próximas medidas que podemos reforçar, uma vez que identificarmos as áreas com maior número de casos novos que estão surgindo”,

afirmou Divino Valero.

Segundo Raquel Bevilacqua, a desmobilização de leitos ocorre com segurança. “A gente trabalha com segurança nessa desmobilização de leitos sempre, para os usuários [infectados pela] Covid e não [infectados pela] Covid serem bem atendidos.”

Fonte: Pedro Alves, G1 DF

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