Na manhã desta quarta-feira (18/9), o Distrito Federal amanheceu com um céu mais claro e a qualidade do ar foi considerada moderada, segundo os padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS). A melhora na visibilidade e na qualidade do ar é atribuída aos ventos moderados que ajudaram a dissipar a fumaça resultante dos incêndios que atingiram a região.
Durante uma coletiva de imprensa, o chefe da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do DF, Gutemberg Gomes, confirmou que o Parque Nacional de Brasília perdeu 1.473 hectares devido aos incêndios que começaram no último domingo (15/9). Embora o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tenha inicialmente estimado um prejuízo que poderia ultrapassar 2,4 mil hectares, a informação oficial foi atualizada para um número inferior.
O histórico de incêndios no parque revela que os maiores desastres ocorreram em 2010 e 2007, quando as queimadas destruíram 15,6 mil e 14,1 mil hectares, respectivamente. Entretanto, segundo o ICMBio, o incêndio deste ano, apesar de seu impacto, apresenta números significativamente abaixo da média anual de queimadas registradas na área.
A mobilização das equipes de combate a incêndios e a colaboração de voluntários têm sido essenciais para controlar a situação e minimizar os danos. As autoridades continuam monitorando a região e alertam sobre a importância da preservação ambiental, especialmente em períodos críticos como a seca.
Incêndios destruíram mais de 1,4 mil hectares no Parque Nacional
O secretário de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Distrito Federal, Gutemberg Gomes, informou que os incêndios que devastaram 1.473 hectares no Parque Nacional de Brasília geraram uma grande mobilização das equipes de combate, que atuam de forma coordenada para controlar o fogo e proteger as áreas ainda intactas. Embora a perda tenha sido significativa, Gomes destacou que o impacto deste ano está abaixo da média histórica, o que traz um alívio em meio ao cenário alarmante. O trabalho conjunto entre órgãos governamentais e voluntários tem sido fundamental para o controle das chamas e para a preservação do ecossistema local.
A situação, no entanto, continua a exigir atenção constante. Especialistas alertam que, além da resposta imediata ao incêndio, é crucial implementar estratégias de prevenção e recuperação ambiental para minimizar os danos a longo prazo. A experiência das queimadas passadas, especialmente as de 2010 e 2007, que devastaram mais de 15 mil hectares, serve como um lembrete da fragilidade do parque. Neste contexto, a Sema planeja intensificar as ações educativas e de conscientização para a população, visando promover práticas que evitem novos incêndios e incentivem a preservação do patrimônio natural do Distrito Federal.