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DF registra 304 mil desempregados em agosto

29 de setembro, 2021
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Em comparação com julho, foram registrados mais 3 mil desempregados na capital. Foto: TV Globo/Reprodução
Em comparação com julho, foram registrados mais 3 mil desempregados na capital. Foto: TV Globo/Reprodução

O Distrito Federal registrou 304 mil desempregados no mês de agosto de 2021. O número representa 3 mil pessoas sem trabalho a mais que em julho, mas a taxa total se manteve estável, em 18,2%. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

De um mês para o outro, houve a criação de 12 mil postos de trabalho na capital. No entanto, no mesmo período, foram incluídas 15 mil pessoas na População Economicamente Ativa (PEA) – moradores com 14 anos ou mais que estão ocupados ou sem emprego, mas à procura de trabalho. Por isso, o saldo é de aumento no número absoluto de desempregados.

Segundo o Dieese, entre agosto de 2020 e 2021, a taxa de desemprego total caiu, de 19,1% para 18,2%. Porém, nos últimos 12 meses, os 126 mil postos de trabalho criados no DF não foram suficientes para atender o aumento de população economicamente ativa, que teve acréscimo de 137 mil pessoas.

Ocupação

A pesquisa aponta que, em agosto, 1,367 milhão de pessoas estavam ocupadas na capital, contra 1,355 milhão em julho.

De acordo com o levantamento, a criação de postos de trabalho ocorreu principalmente nos setores de serviços, construção, e comércio e reparação. Também houve alta de contratações no setor público e de trabalhadores autônomos.

Desemprego

Segundo o Dieese, entre julho e agosto de 2021, houve aumento de 2,4% em desemprego aberto – pessoas que procuraram trabalho de maneira efetiva nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias.

No sentido contrário, o levantamento registrou queda de 6,5% no desemprego oculto – pessoas que procuraram efetivamente trabalho nos 30 dias anteriores à pesquisa, ou nos últimos 12 meses, e que realizam, de forma irregular, algum trabalho remunerado, realizam algum trabalho não remunerado de ajuda em negócios de parentes, ou realizam algum trabalho recebendo exclusivamente em espécie ou benefício.

Fonte: Pedro Alves, G1 DF

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